segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Curriculo e Tecnologia. As armas para uma nova Educação de Qualidade
O momento em que vivemos, requer em todos os níveis uma mudança de comportamentos, hábitos e atitudes para nos adequarmos às novas demandas tecnologicas.
Muitas vezes não nos atentamos ao fato de que sem perceber estamos empregando de forma natural em nosso cotidiano artefato tecnológicos que já incorporaram em nosso fazer diário.
Nem por isso somos expert por exemplo em celulares, cada vez com mais recursos, porém usamos com muita freqüência e às vezes de forma indispensável.
Como profissionais e sobretudo professores da era tecnológica, devemos considerar essas mudanças em nosso fazer pedagógico nas nossas salas de aula.
Isso não significa que iremos mudar completamente nosso planejamento pedagógico de uma hora para outra só porque agora na escola tem sala de informática ou outros recursos tecnológicos e temos que incorporar esses recursos.
A reconstrução da nossa prática pedagógica é uma necessidade eminente na nova sociedade e deve ser concebida de forma natural e não imposta ou abrupta. Ela deve seguir por um processo lento, considerado a partir da necessidade e a realidade de nossos alunos e com um olhar apurado sobre nossas ações, sobretudo de como adequar essa mudança às funcionalidades tecnológicas existentes em nossas escolas, levando em consideração a parte curricular que de forma nenhuma deve ser abandonada em detrimento das mídias.
Visualizar com clareza esse dualismo, tecnologia e currículo é de fundamental importância pois só a partir daí poderemos considerar como mudança na nossa prática diária.
Então, levando em conta essa perspectiva, não existe necessidade de sabermos tudo de tecnologia, mais sim termos a capacidade de harmonizar as relações entre o conteúdo a ser trabalhado e o nosso conhecimento tecnológico que melhor se adequar ao nosso planejamento.
Uma das práticas que deve ser utilizada pelos professores para implementar essas mudanças e auxiliar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem é a pedagogia de projetos. Em sua essência, essa prática tem como principal característica, o planejamento antecipado de um conjunto de ações que se antevê como necessárias para transformar uma situação problema, levantada a maioria das vezes pelos próprios alunos, tornando-se em uma situação de estudo desejada pela turma.
O profissional que optar por essa prática com certeza preza pelo aprendizado de seus alunos, constituindo dela seu projeto de atuação, elaborado sobretudo com um olhar minucioso nas necessidades apresentadas pela sua clientela, respeitando os diferentes estilos e ritmos de trabalho, incentivando o trabalho em equipe, investigando e registrando os resultados obtidos, criando uma produção com o auxilio de diferentes mídias tecnológicas.
Porém, os domínios das linguagens tecnológicas e curriculares só serão alcançados plenamente por meio de uma formação continuada, na qual o professor não é o centro do saber mais o aprendiz que direciona o aprendizado de seus alunos de forma a explorar todas as possibilidades entre o midiático e o curricular, contribuindo para um aprendizado significativo.
Prof Josué Cabral
Esp Tecnologias Educacionais
Diretor NTE Aquidauana
Muitas vezes não nos atentamos ao fato de que sem perceber estamos empregando de forma natural em nosso cotidiano artefato tecnológicos que já incorporaram em nosso fazer diário.
Nem por isso somos expert por exemplo em celulares, cada vez com mais recursos, porém usamos com muita freqüência e às vezes de forma indispensável.
Como profissionais e sobretudo professores da era tecnológica, devemos considerar essas mudanças em nosso fazer pedagógico nas nossas salas de aula.
Isso não significa que iremos mudar completamente nosso planejamento pedagógico de uma hora para outra só porque agora na escola tem sala de informática ou outros recursos tecnológicos e temos que incorporar esses recursos.
A reconstrução da nossa prática pedagógica é uma necessidade eminente na nova sociedade e deve ser concebida de forma natural e não imposta ou abrupta. Ela deve seguir por um processo lento, considerado a partir da necessidade e a realidade de nossos alunos e com um olhar apurado sobre nossas ações, sobretudo de como adequar essa mudança às funcionalidades tecnológicas existentes em nossas escolas, levando em consideração a parte curricular que de forma nenhuma deve ser abandonada em detrimento das mídias.
Visualizar com clareza esse dualismo, tecnologia e currículo é de fundamental importância pois só a partir daí poderemos considerar como mudança na nossa prática diária.
Então, levando em conta essa perspectiva, não existe necessidade de sabermos tudo de tecnologia, mais sim termos a capacidade de harmonizar as relações entre o conteúdo a ser trabalhado e o nosso conhecimento tecnológico que melhor se adequar ao nosso planejamento.
Uma das práticas que deve ser utilizada pelos professores para implementar essas mudanças e auxiliar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem é a pedagogia de projetos. Em sua essência, essa prática tem como principal característica, o planejamento antecipado de um conjunto de ações que se antevê como necessárias para transformar uma situação problema, levantada a maioria das vezes pelos próprios alunos, tornando-se em uma situação de estudo desejada pela turma.
O profissional que optar por essa prática com certeza preza pelo aprendizado de seus alunos, constituindo dela seu projeto de atuação, elaborado sobretudo com um olhar minucioso nas necessidades apresentadas pela sua clientela, respeitando os diferentes estilos e ritmos de trabalho, incentivando o trabalho em equipe, investigando e registrando os resultados obtidos, criando uma produção com o auxilio de diferentes mídias tecnológicas.
Porém, os domínios das linguagens tecnológicas e curriculares só serão alcançados plenamente por meio de uma formação continuada, na qual o professor não é o centro do saber mais o aprendiz que direciona o aprendizado de seus alunos de forma a explorar todas as possibilidades entre o midiático e o curricular, contribuindo para um aprendizado significativo.
Prof Josué Cabral
Esp Tecnologias Educacionais
Diretor NTE Aquidauana
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Integridade
Jacó aproximou-se do seu pai Isaque, que o apalpou e disse: “A voz é de Jacó, mas os braços são de Esaú”. Gênesis 27:22
Rebeca daria uma daquelas atrizes que atuam espetacularmente como espiãs. Elas conseguem informações privilegiadas sem ninguém saber como, nem onde. Ela chamou seu filho Jacó e disse: “Eu ouvi tudo. Seu pai vai abençoar seu irmão. Mas eu quero que você receba a bênção. Vamos armar alguma coisa. Fica só entre nós.” E explicou o plano para Jacó.
A reação de Jacó foi de surpresa. Não discutiu se era certo ou errado, mas se ia funcionar. “Deixe comigo. Vá por mim. Tudo vai dar certo. Fique tranquilo. Não se preocupe. Seu pai não vai descobrir”, disse Rebeca. A bênção seria dada. Significava posses, privilégios e influência. Nessa hora, quando interesses, dinheiro e poder estão em jogo, a integridade deve brilhar como farol, indicando como navegar com segurança.
Ato seguinte: preparo do guisado no “micro-ondas” de Rebeca. Jacó vestiu algo que nunca havia vestido e sem ter ensaiado imitar a voz do irmão, entrou nos aposentos do pai levando a bandeja com o prato preparado ao gosto dele. Isaque, em sua cegueira, duvidou de que em pouco tempo seu filho estivesse de volta com a caça. Nesse ponto, ao dizer que Deus o tinha ajudado a encontrar a caça rapidamente, a mentira de Jacó até então escrita em fonte light, foi reescrita em negrito. O pai pediu que Jacó se aproximasse. “Deixe-me apalpar... deixe-me sentir o cheiro das vestes. Humm... é verdade. A voz é de Jacó, mas as mãos são de Esaú.” Não havia Estatuto do Idoso, nem se falava em falsidade ideológica, mas o que Jacó estava fazendo era o avesso do respeito à experiência; era tirar vantagem da idade e cegueira do pai. Faltava coerência entre o interior e o exterior; consistência entre palavra e ação; entre a voz que falava e as mãos que faziam.
Faltava integridade, palavra que traz em si a ideia de número ou valor inteiro. Não é um valor aproximado, nem fração, porcentagem de outro número. Nem é o 6 virado em 9 ou o 9 virado em 6. Não é um 8 cortado pelo meio.
Quando Isaque disse a Jacó que faltava integridade entre a voz e as mãos, estava advertindo a todos nós para que sejamos verdadeiros naquilo que falamos, que não manipulemos as situações em nosso favor. E que deixemos de lado táticas que demonstrem esperteza.
A promessa para aquele que anda em integridade é: “A luz raia nas trevas para o íntegro, para quem é misericordioso, compassivo e justo” (Sl 112:4).
Tenham um excelente dia..
Prof Josué Cabral
Rebeca daria uma daquelas atrizes que atuam espetacularmente como espiãs. Elas conseguem informações privilegiadas sem ninguém saber como, nem onde. Ela chamou seu filho Jacó e disse: “Eu ouvi tudo. Seu pai vai abençoar seu irmão. Mas eu quero que você receba a bênção. Vamos armar alguma coisa. Fica só entre nós.” E explicou o plano para Jacó.
A reação de Jacó foi de surpresa. Não discutiu se era certo ou errado, mas se ia funcionar. “Deixe comigo. Vá por mim. Tudo vai dar certo. Fique tranquilo. Não se preocupe. Seu pai não vai descobrir”, disse Rebeca. A bênção seria dada. Significava posses, privilégios e influência. Nessa hora, quando interesses, dinheiro e poder estão em jogo, a integridade deve brilhar como farol, indicando como navegar com segurança.
Ato seguinte: preparo do guisado no “micro-ondas” de Rebeca. Jacó vestiu algo que nunca havia vestido e sem ter ensaiado imitar a voz do irmão, entrou nos aposentos do pai levando a bandeja com o prato preparado ao gosto dele. Isaque, em sua cegueira, duvidou de que em pouco tempo seu filho estivesse de volta com a caça. Nesse ponto, ao dizer que Deus o tinha ajudado a encontrar a caça rapidamente, a mentira de Jacó até então escrita em fonte light, foi reescrita em negrito. O pai pediu que Jacó se aproximasse. “Deixe-me apalpar... deixe-me sentir o cheiro das vestes. Humm... é verdade. A voz é de Jacó, mas as mãos são de Esaú.” Não havia Estatuto do Idoso, nem se falava em falsidade ideológica, mas o que Jacó estava fazendo era o avesso do respeito à experiência; era tirar vantagem da idade e cegueira do pai. Faltava coerência entre o interior e o exterior; consistência entre palavra e ação; entre a voz que falava e as mãos que faziam.
Faltava integridade, palavra que traz em si a ideia de número ou valor inteiro. Não é um valor aproximado, nem fração, porcentagem de outro número. Nem é o 6 virado em 9 ou o 9 virado em 6. Não é um 8 cortado pelo meio.
Quando Isaque disse a Jacó que faltava integridade entre a voz e as mãos, estava advertindo a todos nós para que sejamos verdadeiros naquilo que falamos, que não manipulemos as situações em nosso favor. E que deixemos de lado táticas que demonstrem esperteza.
A promessa para aquele que anda em integridade é: “A luz raia nas trevas para o íntegro, para quem é misericordioso, compassivo e justo” (Sl 112:4).
Tenham um excelente dia..
Prof Josué Cabral
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A Solução Está Perto
Então Deus lhe abriu os olhos, e ela viu uma fonte. Gênesis 21:19
Quem já fez longas caminhadas em regiões arenosas, onde se escuta apenas a sua própria respiração e o roçar do tênis na areia, tem uma leve noção do que é caminhar no deserto. A mesma paisagem, grãos de areia jogados no rosto pela brisa, arbustos secos e o uivar do vento nas rochas e arbustos. São caminhadas cansativas e o desejo de chegar é permanente.
Esta é a história de uma fuga, de um exílio, mas também a história de um encontro. Em sua primeira fuga, ao se encontrar com o anjo perto de uma fonte, Hagar deu um nome para Deus: “Tu és o Deus que me vê” (Gn 16:13).
Hagar era escrava, mãe solteira e, por motivos de ciúme de sua patroa, Sara, não tinha ninguém para quem trabalhar. Pegou a rota do deserto – temperaturas escaldantes durante o dia e frias à noite.
Ali estava ela, sem rumo, sem força, sem água, um silêncio amedrontador; quando uma voz quebrou o silêncio. Deus falou para aquela mulher: “O que a aflige, Hagar? Não tenha medo!” (Gn 21:17).
Deus sabia não apenas onde Hagar estava, mas conhecia também a tristeza de seu coração. O anjo lhe assegurou que Deus tinha escutado seu clamor e o milagre ocorreu: O Senhor abriu-lhe os olhos. A solução estava bem perto dela.
Os olhos da mulher estavam cegos pelo desespero. Seus erros estavam além de qualquer conserto. Escondeu-se no sofrimento. Fez-se vítima da situação e começou a ter pena de si mesma.
Então, a voz lhe disse: “Não tenha medo!” Deus não a tinha perdido de vista. O Deus que vê a ajudou a ver um poço próximo dali. Ela não tinha ido além da distância em que a graça pudesse alcançá-la.
Por que ela não tinha visto a água que já estava lá? Pela mesma razão pela qual você e eu não discernimos saídas para nossos problemas.
“Hagar, aqui está você, com muitas preocupações que não sabe como administrar, fardos que não sabe como levar; mas há uma solução.”
Deus estava pronto para escutar a dor do coração de Sua filha e resolver os problemas que ela enfrentava na fuga.
Assim também, Jesus está interessado em nossa história. Ele pergunta a cada um de nós o que é que nos aflige e nos angustia. Não há necessidade que Ele não possa suprir. Ele nos dá outra visão. Você tem bem perto de si um poço, uma fonte.
Por que não orar: “Senhor, abre meus olhos para que eu descubra o que providenciaste para mim?”
Tenham um bom final de semana...
Prof Josué Cabral
Quem já fez longas caminhadas em regiões arenosas, onde se escuta apenas a sua própria respiração e o roçar do tênis na areia, tem uma leve noção do que é caminhar no deserto. A mesma paisagem, grãos de areia jogados no rosto pela brisa, arbustos secos e o uivar do vento nas rochas e arbustos. São caminhadas cansativas e o desejo de chegar é permanente.
Esta é a história de uma fuga, de um exílio, mas também a história de um encontro. Em sua primeira fuga, ao se encontrar com o anjo perto de uma fonte, Hagar deu um nome para Deus: “Tu és o Deus que me vê” (Gn 16:13).
Hagar era escrava, mãe solteira e, por motivos de ciúme de sua patroa, Sara, não tinha ninguém para quem trabalhar. Pegou a rota do deserto – temperaturas escaldantes durante o dia e frias à noite.
Ali estava ela, sem rumo, sem força, sem água, um silêncio amedrontador; quando uma voz quebrou o silêncio. Deus falou para aquela mulher: “O que a aflige, Hagar? Não tenha medo!” (Gn 21:17).
Deus sabia não apenas onde Hagar estava, mas conhecia também a tristeza de seu coração. O anjo lhe assegurou que Deus tinha escutado seu clamor e o milagre ocorreu: O Senhor abriu-lhe os olhos. A solução estava bem perto dela.
Os olhos da mulher estavam cegos pelo desespero. Seus erros estavam além de qualquer conserto. Escondeu-se no sofrimento. Fez-se vítima da situação e começou a ter pena de si mesma.
Então, a voz lhe disse: “Não tenha medo!” Deus não a tinha perdido de vista. O Deus que vê a ajudou a ver um poço próximo dali. Ela não tinha ido além da distância em que a graça pudesse alcançá-la.
Por que ela não tinha visto a água que já estava lá? Pela mesma razão pela qual você e eu não discernimos saídas para nossos problemas.
“Hagar, aqui está você, com muitas preocupações que não sabe como administrar, fardos que não sabe como levar; mas há uma solução.”
Deus estava pronto para escutar a dor do coração de Sua filha e resolver os problemas que ela enfrentava na fuga.
Assim também, Jesus está interessado em nossa história. Ele pergunta a cada um de nós o que é que nos aflige e nos angustia. Não há necessidade que Ele não possa suprir. Ele nos dá outra visão. Você tem bem perto de si um poço, uma fonte.
Por que não orar: “Senhor, abre meus olhos para que eu descubra o que providenciaste para mim?”
Tenham um bom final de semana...
Prof Josué Cabral
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