quarta-feira, 27 de junho de 2012

Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. Jó 19:25

O livro de Jó, um clássico da literatura, avalia as profundezas da experiência humana ao lutar com o antigo problema do sofrimento. Nesse livro encontramos as perguntas que fazemos a Deus. Ali encontramos respostas estereotipadas e comuns dadas pelos consoladores, os “confortadores” do desesperado Jó. No fim, porém, Deus Se manifesta, e ao fazer isso elogia o questionador Jó e repreende seus amigos sabichões.
Ao longo desse livro extraordinário, de repente nos deparamos com um dos tesouros mais preciosos de toda a Bíblia. É ainda mais maravilhoso porque foge totalmente do padrão de tudo que foi dito antes.
Até ali, Jó lamenta seu destino, amaldiçoa o dia de seu nascimento, sente-se tratado injustamente por Deus e roga por uma chance de apresentar seu caso diante do Criador. Os três “confortadores”, Elifaz, Bildade e Zofar, insistiram em dizer que Jó realmente merecia o sofrimento que o afligia – era um homem ruim. Precisava confessar seu pecado e arrepender-se.
O décimo nono capítulo apresenta os sofrimentos de Jó sob uma luz lastimável. Jó lamenta que seus amigos apenas o fazem sentir-se pior (v. 1-5) e que Deus não lhe concedeu a oportunidade de obter a justiça merecida (v. 7, 8). Jó foi privado de honra e dignidade; a esperança se foi; todos os parentes e conhecidos o abandonaram (v. 9-16). Ele se tornou objeto de abominação, desprezo e zombaria, mesmo entre os seus amados. Jó não era mais nada além de ossos e pele (v. 17-20). “Misericórdia, meus amigos, misericórdia! Pois a mão de Deus me feriu”, clama Jó, e nosso coração se compadece (v. 21).
Então, aparentemente do nada, surge a extraordinária, maravilhosa expressão de certeza e confiança: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu O verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro!” (v. 25-27).
“Eu sei!” Essa é a certeza concedida pela graça. Eu conheço Jesus, meu Redentor. Eu sei que Ele vive. Sei que Ele virá outra vez e ressuscitará os mortos. E, assim, eu sei que, porque Ele vive, eu também viverei.

Tenham um excelente dia.

                                                                      Prof JCabral

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Governo pretende criar o "Kit Aborto"


Quem faz as leis e decide o que é legal é o STF e agora o Ministério da Saúde. A voz soberana do povo está sendo sumariamente ignorada.
Na prática o que o governo federal, na gestão do PT, por meio do Ministério da Saúde, está fazendo é legalizar o aborto de forma indireta e até mesmo secreta.
O Brasil foi tomado de surpresa com a notícia, amplamente divulgada pela mídia, que o Ministério da Saúde estuda a adoção de uma política de “redução de riscos” para o aborto ilegal, na quarta-feira passada (06). Essa política envolveria uma espécie de “Kit Aborto” que seria distribuído nos hospitais públicos para as mulheres que querem fazer o aborto ilegal. Entre os componentes do “Kit Aborto” estaria o misoprostol, princípio ativo do remédio estomacal Cytotec, de venda restrita e amplamente usado pelas redes clandestinas que praticam o aborto. De acordo com o Ministério da Saúde esse “Kit Aborto” faz parte da política de planejamento reprodutivo do governo. Para justificar essa política de planejamento reprodutivo o referido ministério afirma que no Brasil são praticados um milhão de abortos por ano. De acordo com as informações que foram publicadas na mídia, o projeto do Ministério da Saúde consiste da seguinte estratégia: a mulher grávida vai a uma unidade de saúde pública (hospital, posto de saúde, etc.) mais perto de sua casa e pega o “Kit Aborto” e vai para casa fazer o aborto ilegal de forma segura. Tudo isso financiado com o dinheiro público.
Diante dessa proposta é preciso se fazer cinco observações.
Primeira, a proposta do Ministério da Saúde fere gravemente a legislação brasileira. No Brasil é crime fazer apologia ao crime e financiá-lo. O Estado, na legislação brasileira, não pode financiar o crime. Essa proposta representa, na prática, o financiamento público de uma atividade criminosa.
Segunda, o argumento utilizado pelo Ministério da Saúde, ou seja, que o tal “Kit Aborto” é um componente da política de planejamento reprodutivo é muito fraco. De um lado, política de planejamento reprodutivo pressupõe a reprodução, isto é, uma mulher vai ficar grávida, ter um filho, etc. Com isso, é descartada a morte do feto por meio da realização do aborto. Do outro lado, é preciso ver que esse argumento é uma frase bonita, uma espécie de poesia, para disfarçar a verdadeira intenção, que é a legalização indireta do aborto e, ainda por cima, com financiamento público.
Terceira, o Ministério da Saúde está tentando criar uma nova lei. Depois do Supremo Tribunal Federal (STF), agora é a vez do Ministério da Saúde legislar. A sociedade contemporânea vive os dias da morte da democracia, onde os parlamentares e o Congresso, ambos eleitos com voto popular, não tem mais qualquer poder. Quem faz as leis e decide o que é legal é o STF e agora o Ministério da Saúde. A voz soberana do povo está sendo sumariamente ignorada.
Quarta, na tentativa de criar o “Kit Aborto” o ministério da Saúde utiliza o velho e gasto argumento que diz que no Brasil são realizados um milhão de abortos por ano. Vamos considerar que este argumento é totalmente verdadeiro, apesar de ter sido desmascarado diversas vezes. Seria bom que finalmente os segredos que envolvem esse número fossem revelados. Como foi feita essa pesquisa? Qual o método foi utilizado? Qual a amostragem? Chega de jogar na cara da população números sem sentido e sem explicação. Outra coisa, se esses números são verdadeiros, então por que não se cria a CPI do Aborto? Há muito tempo que os grupos e movimentos pró-vida lutam para criar essa CPI.
Se existem tantas mulheres morrendo por causa do aborto ilegal, a CPI do Aborto seria a grande forma dos grupos pró-aborto demonstrarem a importância da legalização do ato abortivo. Seria o melhor caminho para definitivamente desmascarar os grupos pró-vida. No entanto, mais uma vez a CPI do Aborto é silenciada. Parece que essa história de “um milhão de abortos” não passa de mágica, de maquiagem, de ficção matemática.
Quinta, onde está a presidente Dilma Rousseff? Vale lembrar que ela assinou em 2010 uma Carta Aberta onde se dizia contrária ao aborto e que não faria nada para legalizá-lo. Logo abaixo constam as declarações da então candidata, a presidência da república, Dilma Rousseff.
N. 2. Sou [Dilma Rousseff] pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto.
N. 3. Eleita [Dilma Rousseff] presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País.
Faz muito tempo que Dilma Rousseff rompeu com esse acordo. Esse rompimento ficou claro quando ela nomeou para a Secretária de Políticas para as Mulheres, mais conhecida como Ministério das Mulheres, a militante radical pró-aborto, Sra. Eleonora Menicucci. O atual projeto do Ministério da Saúde, da criação do “Kit Aborto” está inserido dentro desse rompimento. A ordem parece ser legalizar o aborto de qualquer forma, de qualquer jeito, com qualquer argumento ou qualquer mentira. Dilma Rousseff, que se elegeu com o discurso da inovação, segue a velha lógica da política brasileira, ou seja, em tempos de eleição o candidato promete qualquer coisa, assina qualquer documento, mas depois que é eleito e toma posse no cargo esquece tudo que disse e tudo que assinou. Qualquer questionamento sobre seu discurso no período eleitoral é negado pela assessoria de imprensa. Dilma segue a risca a velha hipocrisia da política brasileira.
Na prática o que o governo federal, na gestão do PT, por meio do Ministério da Saúde, está fazendo é legalizar o aborto de forma indireta e até mesmo secreta. A gestão Dilma Rousseff está dando o velho “jeitinho brasileiro” para legalizar o aborto. Se o povo brasileiro não quer o aborto, se os congressistas, por motivos diversos, não querem legalizá-lo, então o PT, o novo príncipe maquiavélico, vai legalizá-lo de qualquer forma, de qualquer jeito. A nova bola da vez é o “Kit Aborto”.


Fonte: Midia sem Máscara
Escrito por Ivanaldo Santos

Ivanaldo Santos é escritor, filósofo e professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.





terça-feira, 12 de junho de 2012

Ocupado Demais Para Voltar

Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil. 1 Coríntios 15:58
Se o cristianismo fosse bem-sucedido em Corinto, obteria sucesso em qualquer outro lugar. A cidade de Corinto, estrategicamente localizada em uma faixa estreita de terra que liga o norte da Grécia à península do Peloponeso, ao sul, estava próxima a cidades portuárias e carregava a fama de centro da farra cosmopolita. Gregos, romanos, judeus e asiáticos se reuniam ali.
Eles iam para realizar negócios, mas também em busca de “diversão”. Ao sul da cidade, erguia-se um monte de 550 metros de altitude e em cujo pico se encontrava o templo de Afrodite. O templo abrigava cerca de mil escravas que serviam como prostitutas sagradas. A cidade era universalmente conhecida por sua imoralidade. A expressão “garota de Corinto” era sinônima de prostituta, e “corintianizar” significava abandonar as restrições morais.
Paulo pregou e estabeleceu uma igreja naquele lugar imoral e libertino (At 18:1-18). Um dos primeiros conversos foi Erasto, mencionado em Romanos 16:23 como o tesoureiro da cidade (ARA), possivelmente o responsável pelas ruas e os prédios de Corinto. É interessante notar que os arqueólogos encontraram uma inscrição com seu nome identificando-o como um oficial público.
Ser um cristão em Corinto não era fácil (será que é fácil em algum lugar?). Até mesmo em nossos dias as cidades portuárias não são conhecidas por suas igrejas e comprometimento religioso! A igreja recém-formada se reunia em uma casa, ou casas, e os membros eram recrutas inexperientes do exército do evangelho. Paulo os saúda como “santos” (1Co 1:2) e em seguida passa a apontar uma série de problemas: partidarismo, incesto, ação judicial entre eles, envolvimento com prostitutas, desordem no serviço de culto, dúvidas a respeito da doutrina da ressurreição e assim por diante.
Havia várias coisas em Corinto, tanto na cidade quanto na igreja, que poderiam levar Erasto, ou qualquer outro, a perder a fé. Mas Paulo aconselha: “Mantenham-se firmes, e que nada os abale.” Não deixem que nada enfraqueça a confiança em Cristo ou os impeça de seguir o caminho de Cristo. E qual é a melhor maneira de continuar no caminho estreito? “Sejam sempre dedicados à obra do Senhor”.
Esse ainda é um bom conselho aos seguidores de Cristo. Que hoje nos dediquemos plenamente ao trabalho do Senhor para que Satanás não tenha espaço em nossa vida.

Tenha um bom dia..
JCabral