sexta-feira, 5 de agosto de 2011

PROJETORES MULTIMÍDIA, PARA ESCOLAS PÚBLICAS


Escolas de MS já estão recebendo o novo equipamento.

Desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com as universidades federais de Santa Catarina e Pernambuco, o projetor Proinfo tem como público-alvo prioritário: os 320 mil professores.
Em 2010, começou a ser distribuído nas escolas públicas brasileiras um aparelho eletrônico de fabricação nacional para levar aplicações multimídia às salas de aula de forma descomplicada e interativa. Trata-se da fusão de computador e projetor em um único dispositivo de uso múltiplo, com conexão sem fio à internet. Desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com as universidades federais de Santa Catarina e Pernambuco, o projetor Proinfo tem como público-alvo prioritário os 320 mil professores que estão fazendo capacitação em tecnologias da informação e comunicação em todo o país. No começo de 2010 o MEC, que detém a patente, vai lançar edital para produção de 15 mil a 20 mil máquinas.
Os principais diferenciais do projetor multimídia são o baixo custo de fabricação e manutenção, a portabilidade - pesa em torno de quatro quilos -, a alta resistência e o design orientado para a demanda dos usuários. A ideia surgiu em 2007 no âmbito do Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), que tem como três eixos básicos o investimento em infraestrutura, em capacitação e em conteúdos. Entre as fontes de inspiração estão o "laptop de cem dólares", iniciativa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, e a TV Pendrive, projeto do governo do Paraná para distribuir televisores com cartão de memória e pen drive na rede estadual de educação.
"Discutíamos sobre como levar os conteúdos digitais à sala de aula para torná-la mais atraente e interativa", conta o secretário de educação a distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky. "Em meia hora de conversa, o diretor de infraestrutura, José Guilherme Ribeiro, e eu criamos o conceito do projetor e em três meses foi construído na própria secretaria o primeiro protótipo, um monstrengo que chamamos de Arthur." Do "monstrengo" ao produto finalizado em 2009, houve intenso trabalho interdisciplinar de engenheiros, pedagogos e outros especialistas das universidades federais de Pernambuco (UFPE) e Santa Catarina (UFSC). Coube à Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), localizada no campus da UFSC em Florianópolis, o desafio de transformar a proposta em um produto viável.
Mais de vinte desenhos diferentes foram feitos durante a evolução do projetor multimídia. Na comparação com aparelhos fabricados em outros países, os pesquisadores concluíram que não há produto similar no mercado. Alguns se aproximam, mas custam três a quatro vezes mais caro e não foram concebidos para uso na escola. A meta estabelecida foi manter o custo em torno de R$ 2 mil para fabricação em escala industrial. Em abril, quando o MEC realizou audiência pública para apresentar o projeto, vários pesos-pesados da indústria eletroeletrônica demonstraram interesse. "Quem conseguir fabricar esse projetor com qualidade, robustez e pelo preço mais baixo possível vai ter, em contrapartida, a possibilidade de ampla difusão do produto", diz Bielschowsky. A versatilidade pode tornar o equipamento atrativo também para venda ao mercado corporativo e ao consumidor doméstico.
Em setembro, 416 projetores multimídia ficaram prontos e foram testados em escolas públicas de Florianópolis, Brasília, Manaus e Recife, para verificar os requisitos de uso. "A partir da experimentação dos professores e estudantes em diferentes contextos, algumas características foram abandonadas e várias sugestões, incorporadas", conta o diretor comercial da Fundação Certi, Laércio Aniceto Silva. Ele enfatiza que o papel dessa tecnologia é valorizar o professor como intermediador do processo de ensino e aprendizagem. Daí a importância de desenhar um equipamento adequado à realidade da sala de aula.
Em 2007 a Certi foi uma das três instituições contratadas pelo governo federal para estudar a viabilidade técnica e econômica do projeto Um Computador por Aluno, incluindo avaliações de usabilidade, teste de software, sistema operacional, cadeia de fornecimento e alternativas para produção nacional da plataforma dos computadores portáteis. Um dos laptops analisados foi o OLPC (One Laptop Per Child), idealizado pelo norte-americano Nicholas Negroponte, do MIT. Como o projeto do governo atrasou em função de dificuldades com a licitação da empresa fornecedora, Negroponte resolveu doar 2 mil OLPCs ao Brasil. Cerca de 500 devem ser testados em Florianópolis de forma integrada com o projetor multimídia.
"Nunca no Brasil foi realizado um experimento que unisse os computadores dos alunos interagindo com um computador de professor dotado de projeção", diz Laércio Silva. "Isso possibilitará uma série de interações entre os alunos e os professores, como competições em rede e trabalhos colaborativos, dinamizando o processo de aprendizagem." Para o diretor da Certi, a experiência inédita permitirá futuras ações de governo e abrirá oportunidades para empresas de tecnologia da informação e comunicação no desenvolvimento de softwares para o segmento da educação.
Conectividade é um dos pontos fortes do projetor Proinfo. Além de drive para CD e DVD, o projetor tem porta USB, o que facilita o uso de materiais transportados em pen drives. Outra possibilidade é utilizar a USB para transformar o projetor em um receptor de TV digital. Um aspecto importante com que os projetistas se preocuparam foi a iluminação. "Chegamos a considerar o uso da tecnologia de LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz), que é promissora, mas requer escurecimento total da sala, e isso é muito difícil nas escolas públicas", explica Laércio Silva. "Decidimos adotar a lâmpada, que tem vida útil de três anos e potência suficiente para garantir projeção de qualidade em ambientes que não ficam 100% escuros.
O projeto modular possibilita que o equipamento incorpore novas tecnologias, ampliando assim a sua vida útil. Outro diferencial é a adoção de um processo produtivo modelo, com ecodesign - integração de considerações ambientais como reciclagem, menos toxidade, redução da energia consumida e rastreabilidade. Cada projetor tem uma "impressão digital" com tecnologia RFID (sigla em inglês para identificação por radiofrequência). Isso permite saber com precisão quando e como o aparelho foi produzido, para onde está indo, e se todos os componentes estão dentro da embalagem.

Fonte: Linear Clipping

Nenhum Foi Curado, Somente Naamã

Também havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; todavia, nenhum deles foi purificado, somente Naamã, o sírio. Lucas 4:27

As palavras do texto bíblico de hoje foram pronunciadas por Jesus em Seu primeiro sermão, em Sua cidade natal. Naamã era comandante do exército da Síria. Nas paredes de sua casa havia placas, espadas especiais, medalhas e condecorações que ele recebera em sua carreira militar. A narrativa bíblica, no entanto, diz que num ambiente rodeado de toda essa demonstração de fama e poder, ele sofria de lepra. Trabalhava na casa dele uma garota israelita que fora capturada numa das incursões a Israel, quem sabe liderada pelo próprio Naamã. Essa garota se tornou agente de boas-novas e fez saber por meio da esposa de Naamã que ele poderia ser curado se fosse a Israel se encontrar com o profeta Eliseu.
Munido de uma carta de apresentação do rei da Síria, Naamã levou consigo vários presentes – 350 kg de prata e 72 kg de ouro – e se dirigiu ao rei de Israel. Se fosse hoje, chegaria escoltado por batedores numa caravana de Mercedes-Benz. O comportamento do rei foi de estranheza, pois nunca havia curado ninguém, e encaminhou o sírio até o profeta.
Naamã, como estava acostumado à pompa e circunstância, salas VIP e honrarias, exibição de poder, esperava uma cura ostentosa, uma ocasião de grande espetáculo. Mas ficou chocado pela recepção fria e pela atitude de indiferença do profeta. Eliseu não enviou senão uma receita para o tratamento: se quisesse sarar da lepra, Naamã teria que mergulhar sete vezes nas lamacentas águas do rio Jordão. O ego de Naamã despertou-lhe o patriotismo e ele argumentou que os rios de Damasco eram melhores. Mas, com a ajuda de seus assessores, o bom senso prevaleceu. Ele resolveu mergulhar sete vezes e o milagre aconteceu. Ele foi curado! Fisicamente, se tornou nova pessoa.
A narrativa está ali por alguma razão, mostrando que o perdão, a salvação e a vida nova vêm pela graça de Deus, independentemente de riqueza, posição, nacionalidade, e está ao seu alcance agora. Não são necessárias peregrinações nem caravanas; ela está ao seu alcance agora. Onde você está: na sala, no quarto, no escritório, no ambiente de trabalho. “Aspergirei água pura sobre vocês e ficarão puros; Eu os purificarei de todas as suas impurezas” (Ez 36:25).

Tenham um bom final de semana

Prof JCabral

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

No Meio da Tempestade

Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos O acordaram e clamaram: “Mestre, não Te importas que morramos?” Marcos 4:38

Há pessoas que têm grande facilidade para dormir. Dormem em qualquer lugar, sob qualquer barulho, em qualquer posição. Nas rodoviárias, nos aeroportos, e nos mais diferentes lugares, encontramos essas pessoas. Até mesmo na igreja encontramos pessoas que sofrem de insônia e vão aos cultos para dormir.
Jesus parecia ser o tipo de pessoa que podia dormir facilmente, até mesmo na popa de um barco sacudido pela tempestade.
Uma tripulação de quatro experimentados pescadores não deu conta de enfrentar a tempestade com segurança. O medo que tomou conta deles indica a severidade do incidente. Assustados, despertaram Jesus. Parecia que Ele não Se importava com a segurança deles. As palavras dos discípulos soaram mais como repreensão pela aparente indiferença do Mestre: “O Senhor não está cuidando de nós. Como é que Ele pode dormir diante de uma situação tão amedrontadora como esta?” Que lições podemos tirar desse incidente?
As tempestades acontecem com todos. Somos cuidadosos, planejamos tudo direitinho para que não haja surpresas desagradáveis conosco, mas quando menos esperamos, irrompe uma tempestade. Cada um, de diferentes maneiras, terá que enfrentar tempestades.
O barco em que Jesus está pode sacudir, mas não afundará. Jesus não prometeu viagem fácil. Teremos que conviver com muitos problemas: filhos que não obedecem, problemas no casamento, contas além do que podemos pagar. Porém, com a presença de Jesus, esses problemas podem ser mais facilmente superados.
A tempestade não dura muito tempo. Quantas vezes nas provas da vida nos irritamos e gritamos com Deus: “Senhor, não Te importas? Eu já pedi, já gritei, já chorei e Tu não fizeste nada!” Por quanto tempo você orou pedindo a ajuda de Deus: uma hora, um dia, uma semana? Não podemos querer, no estalar dos dedos, que uma solução apareça.
Crer que Jesus vai acalmar a tempestade. Resultados de exames de saúde que não são bons, problemas emocionais causados por notícias ruins, a necessidade de se libertar de algum pecado, e tantas outras situações. Confie. Deus lhe dará calma.
Servimos a um Deus que tem nas mãos o controle de todas as coisas. Nada é tão difícil que Ele não possa resolver, nem tão amedrontador que Ele não possa acalmar.

Tenham um bom dia..

Prof Josué Cabral