sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

De Escravo a Primeiro-Ministro


Porque o Senhor estava com José e lhe concedia bom êxito em tudo o que realizava. Gênesis 39:23

Ali estava o filho mimado sem a túnica colorida, fazendo sua viagem, sob o sol escaldante rumo a uma terra que nunca tinha visto. José chegou ao Egito e, diante da perspectiva dos egípcios, no último degrau de importância da escala humana – como escravo.
Pense na trajetória dele desde o momento em que foi vendido para os ismaelitas. Depois foi vendido para Potifar e exposto à tentação sexual. Foi acusado de assédio pela esposa do chefe e teve a reputação destruída pela repercussão do caso. Foi punido pelo fato de ter feito o que era certo, encarcerado muito tempo e esquecido pelo colega prisioneiro a quem ajudou e que foi libertado. Porém, em todo o relato não vamos encontrar uma só queixa de José sobre os irmãos, as circunstâncias ou culpando a Deus de que o tivesse abandonado. “Por esta disciplina Deus o estava preparando para uma situação de grande responsabilidade, honra e utilidade, e ele estava pronto a aprender, acolhendo de boa vontade as lições que o Senhor lhe queria ensinar” . Sua atitude foi sempre positiva. Para ele, o importante não era tanto o que estava acontecendo, mas sim como ele estava reagindo a tudo que estava acontecendo.
Pode parecer ironia, mas justamente Gênesis 39, onde se repete quatro vezes que “Deus estava com José”, é o capítulo que fala da acusação da esposa do chefe contra ele e de sua prisão. Felizmente, dois capítulos mais adiante, vemos como ele se tornou o governador mais importante, na época, porque era primeiro-ministro da nação que governava o mundo. “A assinalada prosperidade que acompanhava todas as coisas postas aos cuidados de José, não era resultado de um milagre direto; mas sim a sua operosidade, zelo e energia eram coroados pela bênção divina”.

Obrigado, Senhor, por transformares aparentes tragédias em triunfos.




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