terça-feira, 2 de outubro de 2012
Somos Pó
Hoje recebi a noticia que uma companheira de Faculdade, Professora Eloir havia falecido. Entritecido fui meditar na palavra de Deus e eis o texto que me surgiu o qual gostaria de compartilhar com vcs:
Pois Ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó. Salmo 103:14
Muitas vezes no esquecemos dessa grandeza, pois apesar de todo o progresso e conhecimento, nós, seres humanos, ainda somos muito frágeis. Mesmo o maior e mais forte jogador de futebol adoece, se machuca e morre. Somos pó.
Reconhecer e aceitar essa fragilidade é sinal de maturidade. Trata-se simplesmente de uma avaliação realista de quem e o que somos.
Assim, no poema Abadia de Tintern, o poeta inglês William Wordsworth refletiu:
"Pois aprendi a contemplar a natureza, não como o fazia
Impensadamente em minha juventude; mas ouvindo
A música dolente e imóvel da humanidade,
Nem áspera nem dissonante, mas de poder suficiente
Para corrigir e acalmar".
Outro poeta, Percy Bysshe Shelley, observou em A uma Cotovia:
"Da saudade ao sonho aspiramos tanto!
Nosso ar mais risonho é da dor o manto,
Nossas canções mais suas são as de maior pranto".
Se discorrermos demais a respeito de nossa fragilidade, podemos chegar ao ponto do desespero, exceto por um elemento salvador: a graça. Deus se lembra de que somos pó. Que esta vida, infinitamente linda, é infinitamente triste. A graça traz esperança, traz força e determinação.
A Bíblia nos mostra Deus atuando em favor da humanidade errante. Eis uma passagem dos dias dos reis de Israel: “O Senhor viu a amargura com que todos em Israel, tanto escravos quanto livres, estavam sofrendo; não havia ninguém para socorrê-los” (2Rs 14:26).
Essa é a humanidade, esses somos nós.
Mas continue a leitura: “Visto que o Senhor não dissera que apagaria o nome de Israel de debaixo do céu, Ele os libertou pela mão de Jeroboão” (v. 27). Isso é libertação; isso é graça.
Deus ainda é o mesmo hoje e isso é o que nos conforta.
Tenham um excelente dia.
JCabral
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