terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Último dia para Inscrições do Etec Brasil

Terminam hoje as inscrições para curso do e-Tec Brasil.



A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul informa que terminam hoje (4) as inscrições para o preenchimento de 900 vagas do curso técnico em Serviços Públicos – concomitante e subsequente, de nível médio, na modalidade a distância, nos polos da Rede e-Tec Brasil no Estado. Serão ofertadas 50 vagas por polo, sendo 25 para a turma A e 25 para a turma B, conforme quadro I:
Em Aquidauana o curso será oferecido no Núcleo de Tecnologia Educacional de Aquidauana situado à Rua Estevão Alves Correa, 1434 - Bairro Alto - CEP 79200-000


1. COMO REALIZAR SUA INSCRIÇÃO
1.1. As inscrições serão realizadas, via internet (www.matriculadigital.ms.gov.br), por meio do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima – CEPEF, unidade certificadora localizada no Município de Campo Grande/MS.
1.2. PASSOS
1.2.1. Escolha o Município de Campo Grande, com um click na bandeira;
1.2.2. click em “Faça sua Inscrição”;
1.2.3. Escolha “Educação Profissional”;
1.2.4. Leia atentamente as orientações e informações do curso e proceda o preenchimento de sua inscrição;
1.2.5. Não esqueça que a opção de escola é o Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima – CEPEF;
1.2.6. Preencha corretamente seu endereço e município.
1.3. Inscrições realizadas em municípios fora da jurisdição dos polos serão indeferidas.
1.4 O candidato que tiver sua inscrição deferida deverá realizar a matrícula no polo ao qual o seu município está jurisdicionado, conforme quadro I.

2. CRITÉRIOS DE INGRESSO DO ESTUDANTE
Para ingressar no curso o candidato deverá ter:
2.1 idade mínima de 18 (dezoito) anos;
2.1. estar cursando ou ter concluído o segundo ou terceiro ano do ensino médio;
2.2. o limite de vagas de cada curso informado neste edital deverá ser preservado por ordem de entrega dos formulários de matrícula, ficando o excedente, se houver, em lista de espera para possíveis chamadas futuras;
2.3. os coordenadores dos polos da Rede e-Tec Brasil no MS poderão convocar os alunos da lista de espera para substituir possíveis desistentes, respeitando os limites de vagas deste informativo, até 30 dias após o início das aulas.

3. DAS VAGAS
3.1. Serão ofertadas 50 (cinquenta) vagas por polo, sendo 25 (vinte e cinco) para a turma A, e 25 (vinte e cinco) para a turma B, conforme o quadro I.
3.2. Seis por cento (6%) das vagas de cada turma, correspondente a 03 (três) vagas, estão reservadas aos alunos com necessidades especiais comprovadas por laudo médico no ato da matrícula.

4. DAS MATRÍCULAS
4.1. O resultado da seleção será publicado nos polos de apoio presencial, quadro I, no dia 7/12/2012.
4.2. As Matrículas serão realizadas de 11 a 13 de dezembro de 2012 nos Polos da Rede e-Tec Brasil no MS informados no quadro 1.
4.3. Não será cobrada taxa de matrícula.
4.4. As matrículas ficarão sob a responsabilidade dos coordenadores dos Polos da Rede e-Tec Brasil no MS, cabendo-lhes a responsabilidade pela conferência do formulário de inscrição e documentos quadro, assim como divulgar todas as informações pertinentes, dentro do prazo que estabelece este Edital.
4.5. As matrículas estão em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Serviços Públicos – Resolução SED n. 2.420, de 3 de janeiro de 2011, publicada no Diário Oficial n. 7859, pág. 11, de 4/01/2011, e serão realizadas nos Polos da Rede e-Tec Brasil no MS, informados no quadro I.
4.6. Esta inscrição terá validade para ingresso no primeiro semestre do ano de 2013.
4.7. O aluno, ao efetivar sua matrícula, declara acatar, na íntegra, as normas do Regimento Escolar e Projeto de Curso.
4.8. As matrículas somente poderão ser realizadas nos Polos informados no Quadro I.
4.9. Todas as informações prestadas no ato da matrícula serão de inteira responsabilidade do aluno.
4.10. Serão admitidas matrículas por procuração pública ou particular, acompanhada de cópias de documento de identidade e do CPF do candidato e de seu procurador.
4.11. Os documentos exigidos para a matrícula são de responsabilidade do candidato.

5. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA MATRÍCULA
5.1. O candidato deverá anexar ao formulário de matrícula, devidamente preenchido, as cópias dos seguintes documentos:
- cópia da Certidão de Nascimento ou Casamento;
- cópia da Carteira de Identidade (RG);
- cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- cópia do Título Eleitoral e comprovante de votação da última eleição, ou Certidão de Quitação Eleitoral (pode ser retirada no site do Tribunal Superior Eleitoral http://www.tse.gov.br/internet/servicos_eleitor/quitacao.htm);
- cópia do Certificado de Alistamento Militar (CAM) – para o candidato do sexo masculino ou Cópia do Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI);
- cópia do Histórico Escolar ou Comprovante de Conclusão do Ensino Médio (com prazo de até 45 dias para entrega do Histórico Escolar);
- cópia do Comprovante de Residência atual;
- 2 (duas) fotos 3 x 4 recentes e iguais.
5.2. Nos casos de matrícula por procuração deverá ser entregue também a cópia da procuração, bem como a cópia do RG e CPF do representante legal.
5.3. No momento da matrícula, na hipótese de perda ou roubo do documento original do Comprovante de Inscrição, o candidato ou o representante legal deverá apresentar também o registro da ocorrência em órgão policial.
5.4. Todos os documentos deverão estar perfeitamente legíveis e isentos de rasuras e com comprovação de veracidade;
5.5. Todo documento deve ser apresentado mediante o original para título de comprovação.
A matrícula concretizar-se-á com a apresentação da documentação exigida e após deferimento do Diretor da Escola Certificadora – Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima.
Em qualquer época da operacionalização do curso:
- poderá ser considerada nula a matrícula que se fizer com documentação falsa ou adulterada;
- o estudante ou seu responsável legal poderá solicitar o cancelamento de sua matrícula.



Vamos aproveitar Galera...



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Somos Pó


Hoje recebi a noticia que uma companheira de Faculdade, Professora Eloir havia falecido. Entritecido fui meditar  na palavra de Deus e eis o texto que me surgiu o qual gostaria de compartilhar com vcs:
Pois Ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó. Salmo 103:14

Muitas vezes no esquecemos dessa grandeza, pois apesar de todo o progresso e conhecimento, nós, seres humanos, ainda somos muito frágeis. Mesmo o maior e mais forte jogador de futebol adoece, se machuca e morre. Somos pó.
Reconhecer e aceitar essa fragilidade é sinal de maturidade. Trata-se simplesmente de uma avaliação realista de quem e o que somos.
Assim, no poema Abadia de Tintern, o poeta inglês William Wordsworth refletiu:
"Pois aprendi a contemplar a natureza, não como o fazia
Impensadamente em minha juventude; mas ouvindo
A música dolente e imóvel da humanidade,
Nem áspera nem dissonante, mas de poder suficiente
Para corrigir e acalmar".

Outro poeta, Percy Bysshe Shelley, observou em A uma Cotovia:
"Da saudade ao sonho aspiramos tanto!
Nosso ar mais risonho é da dor o manto,
Nossas canções mais suas são as de maior pranto".

Se discorrermos demais a respeito de nossa fragilidade, podemos chegar ao ponto do desespero, exceto por um elemento salvador: a graça. Deus se lembra de que somos pó. Que esta vida, infinitamente linda, é infinitamente triste. A graça traz esperança, traz força e determinação.
A Bíblia nos mostra Deus atuando em favor da humanidade errante. Eis uma passagem dos dias dos reis de Israel: “O Senhor viu a amargura com que todos em Israel, tanto escravos quanto livres, estavam sofrendo; não havia ninguém para socorrê-los” (2Rs 14:26).
Essa é a humanidade, esses somos nós.
Mas continue a leitura: “Visto que o Senhor não dissera que apagaria o nome de Israel de debaixo do céu, Ele os libertou pela mão de Jeroboão” (v. 27). Isso é libertação; isso é graça.
Deus ainda é o mesmo hoje e isso é o que nos conforta.

Tenham um excelente dia.

JCabral







quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Sua Pobreza, Nossa Riqueza



Bom dia amigos, depois de 15 dias de férias, estou de volta ao trabalho e as postagens..

Para começar gostaria de falar sobre a preciosa graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, Se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de Sua pobreza vocês se tornassem ricos. 2 Coríntios 8:9
Esta é a maior história já contada: a história de Jesus. A história da grande benevolência, do nível mais elevado do Céu para o ponto mais baixo da Terra. Do reino da glória, onde miríades de anjos entoam “Santo! Santo! Santo!” e curvam-se em adoração, para a manjedoura numa fétida estrebaria.
Rico? A riqueza do Universo era dEle. Ele criou todas as coisas, Ele mantinha todas as coisas. “Ele tem o mundo inteiro em Suas mãos.” Como Comandante dos exércitos celestiais: milhares se apressam a atender o Seu comando, sobre a terra e o oceano, sem descanso.
Tudo isso foi, e é dEle por direito, por virtude de quem Ele é e sempre será.
Ele, porém, virou as costas para tudo isso. Deixou de lado, não considerou essas coisas um direito ou privilégio que deveria agarrar com todas as forças. Ele esvaziou a Si mesmo, tomou a forma de servo. Humilhou-Se, foi obediente até mesmo à morte – à morte na cruz.
Você já tinha pensado nisso dessa forma? Sendo rico, Jesus Cristo tomou várias coisas emprestadas. Tomou emprestada uma manjedoura para que nela descansasse ao nascer. Tomou emprestado um barco para que pudesse ensinar. Tomou emprestados cinco pães de cevada e dois peixes para alimentar uma multidão. Tomou emprestado um jumento para a entrada triunfal em Jerusalém. E, por fim, Seu corpo sem vida foi colocado para descansar num sepulcro emprestado.
“O Rei da Glória muito Se humilhou ao revestir-Se da humanidade. Rude e ingrato foi o Seu ambiente terrestre. Sua glória foi velada, para que a majestade de Sua aparência exterior não se tornasse objeto de atração. Esquivava-Se a toda exibição exterior. Riquezas, honras terrestres e humana grandeza nunca poderão salvar uma alma da morte; Jesus Se propôs que nenhuma atração de natureza terrena levasse homens ao Seu lado. Unicamente a beleza da verdade celeste devia atrair os que O seguissem”.
Por meio de Sua pobreza nos tornamos ricos. As riquezas da eternidade são nossas – oferecidas como um presente! Somos ricos, meus amigos, ricos em esperança, ricos em vida, ricos em salvação, ricos nEle. Isso é graça!

Abços.

Prof Josué Cabral



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A História de Catherine


O Rei responderá: “Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram.” Mateus 25:40


Catherine foi esposa de Lewis Lawes, diretor do famoso presídio Sing Sing, do estado de Nova York, de 1920 a 1941. Esse presídio foi conhecido por destruir os diretores: a média de permanência no cargo era, antes de Lewis Lawes, de apenas dois anos. Lawes certa vez brincou: “A maneira mais fácil de sair de Sing Sing é tornando-se o diretor.”
Lawes, porém, permaneceu no cargo por 21 anos. Ele instituiu muitas reformas. Por trás desse homem bem-sucedido, como geralmente é o caso, estava uma mulher. A esposa, Catherine, foi fundamental para as mudanças feitas naquele terrível ambiente. Catherine acreditava que todos os presidiários eram dignos de atenção e respeito. Ela fazia visitas regulares ao presídio para animar os presidiários, ouvi-los e transmitir mensagens. Ela se preocupava com eles; por sua vez, eles desenvolveram um profundo respeito e admiração por ela.
Em uma noite de outubro de 1937, Catherine faleceu num acidente automobilístico. Quando a notícia se espalhou de cela em cela, os presidiários pediram permissão ao diretor para visitarem o túmulo de Catherine, que fora erigido dentro da propriedade da família. Ele atendeu o pedido deles. Alguns dias depois, o portão sul de Sing Sing foi vagarosamente aberto. Centenas de homens – assassinos, ladrões, muitos deles condenados à prisão perpétua – marcharam lentamente dos portões do presídio para a casa da família Lawes, que ficava apenas a alguns quilômetros de distância, e depois retornaram para as suas celas. O número de presidiários era tão grande que o evento todo ocorreu sem vigilância. Mas ninguém tentou fugir.
Na famosa parábola das ovelhas e dos bodes, de onde o texto de hoje foi extraído, Jesus falou sobre visitar os presos. Ele também falou sobre alimentar o faminto, vestir o nu, levar conforto ao doente. Por meio dessa vívida parábola, Ele revelou o tipo de vida que realmente conta para este mundo e para a eternidade. Certo poeta a descreveu assim: “A melhor parte da vida do bom homem são seus pequenos, anônimos, esquecidos atos de bondade e de amor.”
“Se o coração estivesse verdadeiramente transformado pela graça divina, uma transformação exterior seria vista através da sincera bondade, simpatia e cortesia. Jesus nunca Se mostrou frio ou inacessível”
A bondade é a linguagem que até mesmo os que são incapazes de ouvir ou falar conseguem entender. Ela é um fruto da graça.

Tenham um bom dia..
                                                                     Prof Josué Cabral


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Rede Estadual Implanta no 2º Semestre o Planejamento Online


A Secretaria de Estado de Educação (SED) implanta, em caráter definitivo a partir de 1º de agosto, o Sistema de Gestão Pedagógica/Planejamento Online, ferramenta que possibilita aos professores o planejamento das aulas em conformidade com as orientações já estabelecidas e adotadas nas unidades escolares, articuladas com o Referencial Curricular da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul – ensino fundamental e ensino médio – e demais projetos de cursos implantados, como Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Profissional Técnica de nível médio e Normal Médio.
O planejamento é um instrumento de organização, estruturação e de viabilização das atividades pedagógicas, em que todos os segmentos escolares tendem a participar efetivamente dos resultados. E o Sistema de Gestão Pedagógica/ Planejamento Online consiste em mais uma proposta da SED de informatização da educação, dentro de uma concepção de gestão democrática, transparente e colaborativa.
Inicialmente, o Sistema de Gestão Pedagógica/Planejamento Online foi utilizado, em caráter experimental, pelas escolas estaduais José Alves Ribeiro, de Rochedo; Hércules Maymone, de Campo Grande; e Dom Bosco, de Corumbá. A partir do mês de maio, o sistema foi aberto para que as demais unidades da Rede Estadual puderam acessar e testar o sistema. Mais de 11 mil professores se cadastraram voluntariamente, postaram planejamentos e puderam verificar a efetividade do sistema e sanar as problemáticas que poderão surgir no decorrer do processo de utilização dos professores, coordenadores e gestores.
O NTE Aquidauana trabalha na capacitação e suporte técnico, auxiliando os usuários do novo sistema nas dificuldades encontradas na utilização.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Mão ao Leme


Tu me diriges com o Teu conselho, e depois me receberás com honras. Salmo 73:24

Você já contemplou a obra de Harry Anderson em que ele retrata Jesus guiando um navio? O vento está soprando, as ondas batendo com força e a embarcação balançando, mas todos a bordo estão seguros, confiantes. Um olhar calmo e sereno caracteriza o semblante de Jesus ao pilotar o navio em meio à tempestade. Sua mão está ao leme.
A cada ano que passa, parece que o mundo fica mais perigoso. Os problemas que confrontam os líderes da sociedade se tornam mais complexos e mais insolúveis. Mas a Sua mão está ao leme.
Às vezes, a igreja é lançada de um lado para o outro em meio à fúria do mar. As ondas gigantescas ameaçam engolir o bom navio, Sião, e acabar com ele. Mas a Sua mão está ao leme.
Cada um de nós navegará por águas violentas, se isso já não aconteceu. Arremessados de um lado para o outro, para cima e para baixo, imaginamos se vamos sobreviver. Mas a Sua mão está ao leme.
“Terríveis perigos ameaçam quem arca com responsabilidades na causa de Deus”, escreveu uma cristã devota, “perigos cuja lembrança me faz tremer. Mas eis que me são dirigidas as palavras: ‘Minha mão está ao leme, e não permitirei que os homens controlem Minha obra para estes últimos dias. Minha mão está fazendo girar a roda do leme, e Minha providência continuará a executar os planos divinos, independentemente das invenções humanas.’ [...]
“Na grande obra de finalização nos defrontaremos com perplexidades que não saberemos contornar, mas não nos esqueçamos de que as três grandes potestades do Céu estão atuando, que a divina mão está posta ao leme, e Deus fará cumprir os Seus desígnios”.
Querido amigo, saia em paz para enfrentar este novo dia. Lance agora mesmo todo fardo e toda preocupação aos pés de Jesus. Nada é grande demais ou pequeno demais para Ele. Se algo o está aborrecendo – tirando o seu sono durante a madrugada, pendurando-se como um albatroz em seu pescoço – entregue para Ele. Jesus deseja dar-lhe paz. Ele quer que você se sinta seguro e confiante, a despeito de quão forte sopre o vento, de quão intensa seja a dor da água salgada arremessada contra os seus olhos.
Sua mão está ao leme. Ele está esperando a sua permissão para assumir o controle do leme da sua vida. Apenas peça que Ele faça isso agora mesmo.

Tenham um excelente dia.

Prof JCabral.



quarta-feira, 27 de junho de 2012

Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. Jó 19:25

O livro de Jó, um clássico da literatura, avalia as profundezas da experiência humana ao lutar com o antigo problema do sofrimento. Nesse livro encontramos as perguntas que fazemos a Deus. Ali encontramos respostas estereotipadas e comuns dadas pelos consoladores, os “confortadores” do desesperado Jó. No fim, porém, Deus Se manifesta, e ao fazer isso elogia o questionador Jó e repreende seus amigos sabichões.
Ao longo desse livro extraordinário, de repente nos deparamos com um dos tesouros mais preciosos de toda a Bíblia. É ainda mais maravilhoso porque foge totalmente do padrão de tudo que foi dito antes.
Até ali, Jó lamenta seu destino, amaldiçoa o dia de seu nascimento, sente-se tratado injustamente por Deus e roga por uma chance de apresentar seu caso diante do Criador. Os três “confortadores”, Elifaz, Bildade e Zofar, insistiram em dizer que Jó realmente merecia o sofrimento que o afligia – era um homem ruim. Precisava confessar seu pecado e arrepender-se.
O décimo nono capítulo apresenta os sofrimentos de Jó sob uma luz lastimável. Jó lamenta que seus amigos apenas o fazem sentir-se pior (v. 1-5) e que Deus não lhe concedeu a oportunidade de obter a justiça merecida (v. 7, 8). Jó foi privado de honra e dignidade; a esperança se foi; todos os parentes e conhecidos o abandonaram (v. 9-16). Ele se tornou objeto de abominação, desprezo e zombaria, mesmo entre os seus amados. Jó não era mais nada além de ossos e pele (v. 17-20). “Misericórdia, meus amigos, misericórdia! Pois a mão de Deus me feriu”, clama Jó, e nosso coração se compadece (v. 21).
Então, aparentemente do nada, surge a extraordinária, maravilhosa expressão de certeza e confiança: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu O verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro!” (v. 25-27).
“Eu sei!” Essa é a certeza concedida pela graça. Eu conheço Jesus, meu Redentor. Eu sei que Ele vive. Sei que Ele virá outra vez e ressuscitará os mortos. E, assim, eu sei que, porque Ele vive, eu também viverei.

Tenham um excelente dia.

                                                                      Prof JCabral

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Governo pretende criar o "Kit Aborto"


Quem faz as leis e decide o que é legal é o STF e agora o Ministério da Saúde. A voz soberana do povo está sendo sumariamente ignorada.
Na prática o que o governo federal, na gestão do PT, por meio do Ministério da Saúde, está fazendo é legalizar o aborto de forma indireta e até mesmo secreta.
O Brasil foi tomado de surpresa com a notícia, amplamente divulgada pela mídia, que o Ministério da Saúde estuda a adoção de uma política de “redução de riscos” para o aborto ilegal, na quarta-feira passada (06). Essa política envolveria uma espécie de “Kit Aborto” que seria distribuído nos hospitais públicos para as mulheres que querem fazer o aborto ilegal. Entre os componentes do “Kit Aborto” estaria o misoprostol, princípio ativo do remédio estomacal Cytotec, de venda restrita e amplamente usado pelas redes clandestinas que praticam o aborto. De acordo com o Ministério da Saúde esse “Kit Aborto” faz parte da política de planejamento reprodutivo do governo. Para justificar essa política de planejamento reprodutivo o referido ministério afirma que no Brasil são praticados um milhão de abortos por ano. De acordo com as informações que foram publicadas na mídia, o projeto do Ministério da Saúde consiste da seguinte estratégia: a mulher grávida vai a uma unidade de saúde pública (hospital, posto de saúde, etc.) mais perto de sua casa e pega o “Kit Aborto” e vai para casa fazer o aborto ilegal de forma segura. Tudo isso financiado com o dinheiro público.
Diante dessa proposta é preciso se fazer cinco observações.
Primeira, a proposta do Ministério da Saúde fere gravemente a legislação brasileira. No Brasil é crime fazer apologia ao crime e financiá-lo. O Estado, na legislação brasileira, não pode financiar o crime. Essa proposta representa, na prática, o financiamento público de uma atividade criminosa.
Segunda, o argumento utilizado pelo Ministério da Saúde, ou seja, que o tal “Kit Aborto” é um componente da política de planejamento reprodutivo é muito fraco. De um lado, política de planejamento reprodutivo pressupõe a reprodução, isto é, uma mulher vai ficar grávida, ter um filho, etc. Com isso, é descartada a morte do feto por meio da realização do aborto. Do outro lado, é preciso ver que esse argumento é uma frase bonita, uma espécie de poesia, para disfarçar a verdadeira intenção, que é a legalização indireta do aborto e, ainda por cima, com financiamento público.
Terceira, o Ministério da Saúde está tentando criar uma nova lei. Depois do Supremo Tribunal Federal (STF), agora é a vez do Ministério da Saúde legislar. A sociedade contemporânea vive os dias da morte da democracia, onde os parlamentares e o Congresso, ambos eleitos com voto popular, não tem mais qualquer poder. Quem faz as leis e decide o que é legal é o STF e agora o Ministério da Saúde. A voz soberana do povo está sendo sumariamente ignorada.
Quarta, na tentativa de criar o “Kit Aborto” o ministério da Saúde utiliza o velho e gasto argumento que diz que no Brasil são realizados um milhão de abortos por ano. Vamos considerar que este argumento é totalmente verdadeiro, apesar de ter sido desmascarado diversas vezes. Seria bom que finalmente os segredos que envolvem esse número fossem revelados. Como foi feita essa pesquisa? Qual o método foi utilizado? Qual a amostragem? Chega de jogar na cara da população números sem sentido e sem explicação. Outra coisa, se esses números são verdadeiros, então por que não se cria a CPI do Aborto? Há muito tempo que os grupos e movimentos pró-vida lutam para criar essa CPI.
Se existem tantas mulheres morrendo por causa do aborto ilegal, a CPI do Aborto seria a grande forma dos grupos pró-aborto demonstrarem a importância da legalização do ato abortivo. Seria o melhor caminho para definitivamente desmascarar os grupos pró-vida. No entanto, mais uma vez a CPI do Aborto é silenciada. Parece que essa história de “um milhão de abortos” não passa de mágica, de maquiagem, de ficção matemática.
Quinta, onde está a presidente Dilma Rousseff? Vale lembrar que ela assinou em 2010 uma Carta Aberta onde se dizia contrária ao aborto e que não faria nada para legalizá-lo. Logo abaixo constam as declarações da então candidata, a presidência da república, Dilma Rousseff.
N. 2. Sou [Dilma Rousseff] pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto.
N. 3. Eleita [Dilma Rousseff] presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País.
Faz muito tempo que Dilma Rousseff rompeu com esse acordo. Esse rompimento ficou claro quando ela nomeou para a Secretária de Políticas para as Mulheres, mais conhecida como Ministério das Mulheres, a militante radical pró-aborto, Sra. Eleonora Menicucci. O atual projeto do Ministério da Saúde, da criação do “Kit Aborto” está inserido dentro desse rompimento. A ordem parece ser legalizar o aborto de qualquer forma, de qualquer jeito, com qualquer argumento ou qualquer mentira. Dilma Rousseff, que se elegeu com o discurso da inovação, segue a velha lógica da política brasileira, ou seja, em tempos de eleição o candidato promete qualquer coisa, assina qualquer documento, mas depois que é eleito e toma posse no cargo esquece tudo que disse e tudo que assinou. Qualquer questionamento sobre seu discurso no período eleitoral é negado pela assessoria de imprensa. Dilma segue a risca a velha hipocrisia da política brasileira.
Na prática o que o governo federal, na gestão do PT, por meio do Ministério da Saúde, está fazendo é legalizar o aborto de forma indireta e até mesmo secreta. A gestão Dilma Rousseff está dando o velho “jeitinho brasileiro” para legalizar o aborto. Se o povo brasileiro não quer o aborto, se os congressistas, por motivos diversos, não querem legalizá-lo, então o PT, o novo príncipe maquiavélico, vai legalizá-lo de qualquer forma, de qualquer jeito. A nova bola da vez é o “Kit Aborto”.


Fonte: Midia sem Máscara
Escrito por Ivanaldo Santos

Ivanaldo Santos é escritor, filósofo e professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.





terça-feira, 12 de junho de 2012

Ocupado Demais Para Voltar

Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil. 1 Coríntios 15:58
Se o cristianismo fosse bem-sucedido em Corinto, obteria sucesso em qualquer outro lugar. A cidade de Corinto, estrategicamente localizada em uma faixa estreita de terra que liga o norte da Grécia à península do Peloponeso, ao sul, estava próxima a cidades portuárias e carregava a fama de centro da farra cosmopolita. Gregos, romanos, judeus e asiáticos se reuniam ali.
Eles iam para realizar negócios, mas também em busca de “diversão”. Ao sul da cidade, erguia-se um monte de 550 metros de altitude e em cujo pico se encontrava o templo de Afrodite. O templo abrigava cerca de mil escravas que serviam como prostitutas sagradas. A cidade era universalmente conhecida por sua imoralidade. A expressão “garota de Corinto” era sinônima de prostituta, e “corintianizar” significava abandonar as restrições morais.
Paulo pregou e estabeleceu uma igreja naquele lugar imoral e libertino (At 18:1-18). Um dos primeiros conversos foi Erasto, mencionado em Romanos 16:23 como o tesoureiro da cidade (ARA), possivelmente o responsável pelas ruas e os prédios de Corinto. É interessante notar que os arqueólogos encontraram uma inscrição com seu nome identificando-o como um oficial público.
Ser um cristão em Corinto não era fácil (será que é fácil em algum lugar?). Até mesmo em nossos dias as cidades portuárias não são conhecidas por suas igrejas e comprometimento religioso! A igreja recém-formada se reunia em uma casa, ou casas, e os membros eram recrutas inexperientes do exército do evangelho. Paulo os saúda como “santos” (1Co 1:2) e em seguida passa a apontar uma série de problemas: partidarismo, incesto, ação judicial entre eles, envolvimento com prostitutas, desordem no serviço de culto, dúvidas a respeito da doutrina da ressurreição e assim por diante.
Havia várias coisas em Corinto, tanto na cidade quanto na igreja, que poderiam levar Erasto, ou qualquer outro, a perder a fé. Mas Paulo aconselha: “Mantenham-se firmes, e que nada os abale.” Não deixem que nada enfraqueça a confiança em Cristo ou os impeça de seguir o caminho de Cristo. E qual é a melhor maneira de continuar no caminho estreito? “Sejam sempre dedicados à obra do Senhor”.
Esse ainda é um bom conselho aos seguidores de Cristo. Que hoje nos dediquemos plenamente ao trabalho do Senhor para que Satanás não tenha espaço em nossa vida.

Tenha um bom dia..
JCabral

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O Escolhido


O Senhor não Se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos, pois vocês eram o menor de todos os povos. Deuteronômio 7:7
No verso anterior ao texto escolhido para hoje, o Senhor chama Israel de “povo santo para o Senhor, o seu Deus”. Entre todos os povos da face da Terra, Ele escolheu as doze tribos de Israel para serem “o Seu povo, o Seu tesouro pessoal” (Dt 7:6).
A percepção de ser o escolhido de Deus é uma faca de dois gumes. Inspira confiança e o senso de profundo valor próprio, mas também pode originar orgulho, senso de superioridade e arrogância.
Ao designar o povo de Israel como o Seu escolhido, Deus, por meio de Moisés, deixou bem claro que não havia nada de especial no povo que levasse Deus a tomar essa decisão. Não eram mais numerosos, nem mais poderosos ou mais obedientes do que os outros povos. Na verdade, eram menos numerosos do que os outros e na maioria das vezes mais teimosos, desobedientes e rebeldes.
Mesmo assim, Deus os escolheu. Por quê? Por Sua própria vontade, Ele simplesmente escolheu um material pouco promissor e disse: “Vocês são Meus, um povo especial que Eu separei para cumprir os Meus propósitos.”
A escolha de Deus foi um ato de pura graça. E ainda é. Como seguidores de Jesus Cristo, somos hoje os escolhidos de Deus. “Vocês não Me escolheram, mas Eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça”, disse Ele (Jo 15:16). Pedro afirmou: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus” (1Pe 2:9).
Escolhidos. Que conceito! Somos especiais para Deus! Enfrentemos esse novo dia com a cabeça erguida, ombros para trás, passos saltitantes e com louvores a Deus em nossos lábios.
Oremos para que o Senhor nos guarde do orgulho e do senso de superioridade. Deus não nos escolheu porque somos melhores, superiores ou mais úteis para Ele. Não temos nada, absolutamente nada, que mereça o favor divino. O Senhor nos escolheu porque ama conceder dádivas liberalmente, pegar materiais pouco promissores e utilizá-los para cumprir Seus propósitos. Isso é graça.
O fato de sermos escolhidos coloca sobre nós uma responsabilidade: Ele nos escolheu para “darmos frutos”, para fazermos a Sua vontade, para cumprirmos o Seu plano – proclamar ao mundo que o Salvador veio e voltará.
Proclame ao mundo: Deus deseja que todos façam parte de Seu povo escolhido.

Bom dia a todos..

JCabral

terça-feira, 29 de maio de 2012

Tríplice História de Amor


Rute, porém, respondeu: “Não insistas comigo que te deixe e que não mais te acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus! Onde morreres morrerei, e ali serei sepultada. Que o Senhor me castigue com todo o rigor, se outra coisa que não a morte me separar de ti!” Rute 1:16, 17
O livro de Rute é uma joia preciosa. Localizado entre as histórias sanguinárias do livro de Juízes e a saga de Samuel, Saul e Davi no livro de 1 Samuel, o livro de Rute é uma obra-prima literária e espiritual. Além disso, também é uma tríplice história de amor.
A primeira história de amor é altamente incomum: o profundo amor de uma jovem nora por sua sogra. Noemi, destituída do marido e dos filhos numa terra estrangeira, decidiu voltar para sua terra natal. “Noemi” significa “agradável”, mas estava voltando como “Mara”, que significa “amarga”. Ela não tinha nada a oferecer para as noras viúvas, Orfa e Rute; nem moradia, riquezas ou um possível casamento. Noemi não dispunha de absolutamente nada e não tinha ninguém por ela.
“Voltem para o povo de vocês”, a sogra aconselhou Orfa e Rute. Orfa aceitou o conselho, mas Rute se recusou a deixá-la. Amava demais Noemi para abandoná-la. Decidiu que seguiria a sogra para onde a jornada da vida a levasse. Seguiria Noemi até a morte.
Isso é amor puro e verdadeiro; amor abnegado e fiel; amor desinteressado em bens materiais; amor extraordinário. Um amor assim tem sua origem no Céu.
A segunda história de amor também possui um toque incomum. Envolve um homem e uma mulher. Nada incomum nisso, exceto que os dois são o fruto de contextos totalmente diferentes um do outro. Boaz é bem mais velho, rico e israelita. Rute é jovem, viúva, pobre e moabita. Às vezes os opostos se atraem; esse foi o caso.
Mas há mais detalhes nessa história. Boaz era parente próximo de Elimeleque, marido falecido de Noemi. De acordo com a lei mosaica, Boaz tinha o direito e a responsabilidade de comprar de volta a propriedade de Elimeleque e também se casar com a nora viúva sem filhos (nesse caso, Rute). Boaz se tornou não apenas seu amado e marido, mas também seu protetor e libertador.
Isso nos leva à terceira história de amor. A palavra hebraica traduzida como “parente” se origina da mesma raiz que significa “redimir”. Boaz, por sua posição e ações, apontou para Jesus, nosso parente próximo que nos redimiu. Não tínhamos nada a oferecer, apenas nossa grande necessidade. Mas Ele nos acolheu, uniu-nos a Ele, para que vivêssemos ao Seu lado para sempre.



quinta-feira, 17 de maio de 2012

Contando os Nossos Dias


Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria. Salmo 90:12


O Salmo 90, que carrega o título “Oração de Moisés, homem de Deus”, contrasta a brevidade da vida humana com a eternidade de Deus. As cadências magníficas e harmoniosas desse salmo ampliam nossa visão, convidando-nos a olhar além dos valores temporais e transitórios para aqueles que são realmente importantes, hoje e para sempre.
“Senhor, Tu és o nosso refúgio, sempre, de geração em geração” (v. 1). Que pensamento maravilhoso! Deus, o imutável, nosso refúgio. O que mais o tempo ou a eternidade poderia oferecer?
Será que Deus é o meu refúgio?
O salmo continua ressaltando a fugacidade da existência humana. Breve como o sono (v. 5), como a relva que germina e brota pela manhã, e à tarde não existe mais, murcha e seca (v. 6). Nossos dias passam como um murmúrio (v. 9); o melhor que podemos esperar é 70 ou (se tivermos sorte) 80 anos (v. 10). Seja curta ou aparentemente mais longa, nossa vida “passa depressa, e nós voamos” (v. 10).
Em seguida, vem a advertência, tão atual quanto a notícia mais recente da internet: “Ensina-nos a contar os nossos dias para que nosso coração alcance sabedoria” (v. 12). O que significa contar os nossos dias? É perceber o valor supremo de cada nova manhã, de cada momento que passa. Perceber que não sabemos quantas manhãs mais teremos pela frente – na verdade, se teremos mais alguma – e decidir viver a vida em sua plenitude, dedicando tudo o que fizermos para a glória do Criador e valorizando as pessoas ao nosso redor.
A vida é preciosa. O tempo é muito precioso. A eternidade revela sua preciosidade. Temos um Céu a conquistar e a destruição a evitar. A vida está repleta de significado, de propósito.
Esta linda oração expressa a graça: “Tem compaixão dos Teus servos! Satisfaze-nos pela manhã com o Teu amor leal, e todos os nossos dias cantaremos felizes” (v. 13, 14). E ela termina assim: “Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos!” (v. 17).
 Amém!
Faze isso hoje, Senhor!

JCabral









sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mãe minha heroína..

 Dona Lourdes..

Mãe, só posso agradecer-lhe Pela vida que me deu Seu carinho, bondade e zelo Norteiam os atos meus.
A dedicação, dia após dia A sabedoria e o sorriso Aplacando a minha dor Foram gestos supremos De mostrar o seu amor.
Nessa longa caminhada, lado a lado sem parar É você doce heroína Que eu quero homenagear.
Esses olhos tão bondosos Escondendo a dor sofrida É parte dos dias meus É o incentivo pra vida.
E você, doce heroína, Com astúcia e ternura Adubando os sonhos meus Fez da vida o caminho E para ela me fortaleceu.
por mais que precisasse De um ombro pra chorar, Nunca me negou o seu Quando me punha a clamar.
Você é a paz serena Que gorjeia ao meu redor Dando-me a segurança Que preciso pra chegar.
É o meu firme alicerce Mulher de fibra e valor É o pedaço de chão que me apoio sem temor.
Quero dizer ao mundo Que hoje, sou por você Sua raça, brio e valor Ensinaram-me a viver.
Obrigada doce heroína Por tudo que por mim fez E oxalá eu possa ser Um pouquinho de você!

Feliz dia das mães..

JCabral

Observando Atentamente

Sem dizer nada, o homem a observava atentamente para saber se o Senhor tinha ou não coroado de êxito a sua missão. Gênesis 24:21

Você já se sentiu como o homem dessa história, vibrando de entusiasmo, mal conseguindo respirar, enquanto observa a resposta de sua oração fervorosa desabrochar como uma vitória-régia diante de seus olhos?
Ele tinha vindo de muito longe, o servo de confiança de Abraão. Percorrera o longo caminho de Canaã até o noroeste da Mesopotâmia montado num camelo. Certamente, esse não é o meio mais rápido nem o mais confortável de viajar, mas era o melhor disponível na época. Seu senhor lhe havia imposto uma árdua tarefa: “[Você] irá à minha terra e buscará entre os meus parentes uma mulher para meu filho Isaque” (Gn 24:4).
Como você se sentiria se recebesse uma missão como esta: ir para uma terra distante e escolher uma esposa para o meu filho, ou um marido para a minha filha? Onde começaria a procurar? E se encontrasse uma jovem preparada para levar a sério a proposta feita por um estranho vindo de uma terra distante, como a convenceria a deixar sua casa e os entes queridos para se aventurar numa longa viagem e se unir em casamento com alguém que nunca tinha visto? Aos nossos olhos, a missão inteira parece repleta de riscos e incertezas, realmente um tiro no escuro. Compreendendo isso, o servo perguntou ao seu senhor: “E se a mulher não quiser vir comigo a esta terra?
Devo então levar teu filho de volta à terra de onde vieste?” (v. 5). A essa pergunta, o servo recebeu um “não” como resposta.
Assim, partiu, levando consigo 10 camelos carregados de presentes. Após várias semanas de viagem, o servo chegou à cidade de Naor, que provavelmente tivesse recebido esse nome em memória ao irmão de Abraão. Naquele fim de tarde, o servo e os camelos estavam cansados e com muita sede. O servo começou a orar. Pediu a Deus que coroasse sua missão com êxito naquele mesmo dia. O servo estava ao lado de uma fonte de água e orou pedindo que entre as mulheres que viessem da cidade para buscar água estivesse a escolhida. Ela deveria dar água para ele e os camelos.
As palavras mal lhe saíram da boca quando Rebeca apareceu, com o cântaro sobre os ombros. O servo observou curioso a bela jovem e, sem perder tempo, pediu-lhe água. A jovem trouxe água para o servo, depois para os camelos, enquanto o servo olhava atentamente, admirado diante da resposta à sua oração.
Espera no Senhor confia nele e ele fará o desejo do teu coração..

Tenham uma boa sexta e um excelente final de Semana..

Prof JCabral

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Demóstenes Torres: A República está órfã

É provável que o senador goiano esteja politicamente morto – mas o país que ele defendia continua vivo, apesar de órfão


“Apaguemos a lanterna de Diógenes: achei um homem” – diria Machado de Assis se pudesse testemunhar o discurso de Demóstenes Torres no Senado, no dia 21 de junho de 2011. Naquela data, o senador goiano usou a tribuna para denunciar a doutrinação nos livros didáticos e paradidáticos distribuídos pelo MEC nas escolas públicas do país. Num misto de ironia e indignação, Demóstenes fez desfilar diante de senadores atônitos o verdadeiro circo de horrores em que se tornou o ensino brasileiro. Ainda que algumas de suas denúncias não fossem inéditas, pois já haviam saído na imprensa, aquela foi a primeira vez em que o descalabro cognitivo e moral dos livros didáticos foi sintetizado – com inteligência e coragem – por uma autoridade da República.
Num feito provavelmente inédito na história recente do Brasil, o senador goiano dedicou mais de 21 minutos de seu tempo como orador, sem contar os apartes dos colegas, para dissecar um tema que jamais interessa aos políticos comuns: os aspectos didático-pedagógicos da educação. Fazendo da tribuna uma cátedra e do seu mandato um magistério, Demóstenes Torres alertou a nação quanto ao próprio destino do país, que está sendo destruído em seus alicerces – as salas de aula do ensino básico. Enquanto a maioria dos políticos só consegue ver a escola pelo prisma da construção de prédios e distribuição de merenda, incapazes que são de enxergar a humanidade de professores e alunos, Demóstenes, usando a tribuna do Senado, demonstrou compreender a educação como a paideia da Antiga Grécia – um processo civilizatório que edifica o próprio homem.
Em seu memorável discurso, o senador goiano denunciou o caso de um livro didático que negligenciou vultos históricos como D. João VI, Olavo Bilac e Juscelino Kubitschek para dedicar duas páginas à transexual Roberta Close, sobre a qual o aluno é convidado a responder oito perguntas, devendo saber, entre outras coisas, o que ela fez após mudar de sexo. Chamou a atenção também para a descarada transformação da história em mero panfleto dos movimentos sociais, especialmente os mais predadores, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, o MST. E sobretudo denunciou a verdadeira pornografia travestida de educação sexual que conta a alunos de escola historinhas de meninas de 10 anos que fazem sexo oral em velhos, gemendo palavras de prazer, e mostra o estupro de uma professora, insinuando que a vítima gostou da violência.

Bomba nas bibliotecas
“Realmente, é o fundo do poço ou será que o Governo alcança absurdo maior do que distribuir nas escolas um livro em que o mestre é achincalhado e uma professora é estuprada? Nesses tempos de violência em colégios, o Governo faz campanha pelo desarmamento, mas não tira as bombas das prateleiras das bibliotecas” – discursou Demóstenes Torres. A denúncia do senador goiano – calcada na leitura literal de trechos das obras analisadas – causou espanto em plenário. Em aparte, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) contou ter comentado com o colega Pedro Taques (PDT-MT) que era até difícil acreditar que pudesse existir um conteúdo didático como o que o parlamentar goiano denunciava em plenário. “Fico imaginando um pai de aluno ao ler isso. Qual seria a reação de um pai, de uma mãe? É uma coisa que chega a chocar”, afirmou o senador sul-mato-grossense, ressaltando a importância da denúncia feita pelo senador goiano.
Demóstenes Torres enfatizou que, ao folhear alguns dos livros comprados pelo governo federal, a impressão que se tem é que, “dentro de pouco tempo, chegarão às bibliotecas públicas as revistas e os filmes de sexo explícito”. O senador foi taxativo: “Se o órgão responsável pela educação não se choca com cenas de estupro e menina de seis anos ser chamada de ‘vagabundinha’, como no livro Teresa, as coleções em quadrinhos (bons chamarizes para crianças), também carregam forte conteúdo erótico, com desenhos de casais nus na cama, fazendo sexo encostados na parede, violência sexual contra a mulher, além de cigarro e cachimbo. Todos esses livros têm na capa o carimbo do MEC” – denunciou. O senador lembrou, ainda, que “as comissões que aprovaram as compras desses livros são as mesmas que criaram problemas com Monteiro Lobato, tachando-o de racista”.
O discurso de Demóstenes Torres denunciando a doutrinação nos livros didáticos teve boa repercussão nas redes sociais (duas cópias no You Tube somam mais de 46 mil exibições), mas o tema jamais mereceu a devida atenção da grande imprensa, que se limita a registrar as denúncias do gênero, valendo-se do disse-que-disse das fontes, sem ousar uma análise mais profunda dos fatos. E a razão é uma só: as universidades, que deveriam fornecer os textos críticos sobre a questão, são também responsáveis pelo descalabro moral e cognitivo do ensino brasileiro e não hesitam em mascarar em forma de argumentos científicos as meras palavras de ordem com que defendem conteúdos didáticos como aqueles que foram denunciados pelo senador Demóstenes Torres. Ouso dizer que essa talvez seja a forma mais grave de corrupção: a corrupção dos políticos assalta o bolso – a dos intelectuais mata a alma.

De herói a vilão
Ao contrário do que se possa pensar, a frase que fecha o último parágrafo não foi engendrada agora, em defesa do senador Demóstenes Torres: eu a escrevi há mais de seis anos para defender o tesoureiro Delúbio Soares dos ataques da filósofa Marilena Chauí na época do mensalão, que levou à queda do ministro José Dirceu, no segundo grande escândalo da Era Lula – o primeiro foi protagonizado justamente pelo bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que agora divide o palco da corrupção com o senador Demóstenes Torres. Marilena Chauí era contra a expulsão de José Dirceu do PT, mas queria satanizar Delúbio Soares: “É inaceitável a expulsão de um quadro partidário por causa de suas convicções políticas. Mas o caso de Delúbio é diferente, é um caso de delinqüência. Mesmo que você diga que a iniciativa não é dele” – declarou a filósofa da USP em entrevista à revista Caros Amigos, publicada em novembro de 2005.
Como se vê, numa guerra, a filósofa Marilena Chauí puniria o soldado, que cumpre ordens, e livraria a cara do general, que manda e desmanda. Foi essa lógica esconsa das universidades (que, como ensinava Durkheim, tem graves implicações morais) a verdadeira tábua de salvação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem esse decisivo apoio dos formadores de opinião, capitaneados pelos intelectuais universitários, inclusive os pusilânimes intelectuais tucanos, Lula não teria terminado o mandato. Na época, o PT foi colhido por um turbilhão de denúncias que iam da ação de lobistas nas vizinhanças do gabinete presidencial até a confissão do publicitário Duda Mendonça de que recebera parte do pagamento pela campanha eleitoral de Lula por meio de depósitos clandestinos numa conta secreta no exterior. Contra Lula não faltou nem mesmo um Pedro Collor em dose dupla: os irmãos Bruno Daniel e João Francisco Daniel, que acusam a cúpula petista de tentar acobertar o caráter político do assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André, que segundo eles, era caixa de campanha do PT nacional.
É justamente o apoio dos formadores de opinião que vai faltar a Demóstenes Torres, agora que o senador goiano, em menos de um mês, viu sua imagem pública ruir. Cumprindo seu segundo mandato no Senado, Demóstenes se tornou um dos maiores líderes nacionais da oposição, visto como uma espécie de reserva moral do país, dotado de coragem política e conhecimento jurídico. Desde sua primeira eleição para o Senado em 2002, o parlamentar goiano se destacou como expressivo líder nacional, tornando-se uma presença frequente na grande imprensa, apesar de oriundo de um Estado com pouca visibilidade política e mediana importância econômica. Mas, nas últimas semanas, Demóstenes passou de herói da oposição a vilão nacional, ocupando as manchetes dos principais veículos de comunicação do país. Pelas declarações de seus próprios colegas de partido, o DEM, e de vários senadores que o apoiaram no momento inicial das denúncias, é quase certo que o senador goiano será cassado.

Investigações seletivas
Tudo começou há cerca de um mês, quando vazaram na imprensa informações confidenciais da Polícia Federal associando Demóstenes Torres ao empresário Carlos Augusto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo e apontado pelo Ministério Público Federal como chefe da “máfia dos jogos”. A princípio, o Brasil ficou sabendo que o senador goiano recebera de Carlinhos Cachoeira, como presente de casamento, uma cozinha completa e que ambos conversaram quase 300 vezes ao telefone. Em 6 de março, Demóstenes subiu à tribuna do Senado e se defendeu, invocando a amizade entre sua esposa e a do contraventor para justificar as ligações telefônicas e o presente de casamento. Cerca de 40 senadores de vários partidos, inclusive do PT, solidarizaram-se com o senador goiano, enaltecendo sua biografia e externando total confiança em seus esclarecimentos.
Mas o calmante durou pouco. Em conta-gotas, novas denúncias foram vazando sobre a reputação de Demóstenes, começando pela revelação de que o senador recebeu um dos 15 aparelhos de rádio habilitados nos Estados Unidos pelo contraventor para escapar do monitoramento da polícia. As conversas telefônicas também mostram que Demóstenes pediu a Cachoeira o pagamento de uma despesa de R$ 3 mil reais com táxi aéreo e ganhou um iPad do contraventor. Em seguida, surgiram especulações na revista Carta Capital de que o senador seria sócio de Cachoeira, recebendo 30% de toda a verba arrecadada nas atividades de contravenção. Diante dessa sucessão de denúncias, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), em 27 de março, a instauração de inquérito para a investigar Demóstenes Torres e os deputados federais goianos Sandes Júnior (PP) e Carlos Alberto Leréia (PSDB), que também teriam ligações com o bicheiro.
A partir daí, a derrocada política de Demóstenes Torres se tornou irreversível. No mesmo dia em que passou a ser alvo da Procuradoria Geral da República, ele renunciou à liderança do DEM no Senado e, em 28 de março, o Jornal Nacional, da Rede Globo, com base nas gravações da Polícia Federal, revelou que o senador pode ter recebido mais de R$ 3 milhões de reais de Carlinhos Cachoeira, em troca não apenas de defender os interesses do contraventor, como lobista, mas até mesmo de prospectar novos negócios para o empresário, como se fora seu sócio. Diante dessa profusão de denúncias e do pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, em 29 de março, a quebra do sigilo bancário de Demóstenes Torres. Foi a pá de cal na trajetória política do senador goiano. O DEM ameaçou expulsá-lo e, numa tentativa de evitar a perda de seus direitos políticos, Demóstenes decidiu se antecipar e pedir sua desfiliação do partido.

Os dois Demóstenes
Desde então, Demóstenes Torres optou pelo silêncio. Suas últimas aparições foram virtuais e burocráticas, através de notas no Twitter, alegando inocência, e por meio dos comunicados em que abdicou da liderança do DEM no Senado e se desligou do partido. Na quarta-feira, 4, cumpriu, também burocraticamente, o preenchimento de seu espaço, como colunista, no blog do jornalista Ricardo Noblat, do jornal O Globo. No artigo, Demóstenes não se defende das acusações, preferindo criticar o pacote do governo Dilma para as indústrias. Sobre as denúncias, quem fala é seu advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que, segundo um perfil traçado por Daniela Pinheiro na revista Piauí, em novembro último, já foi advogado de dois presidentes (José Sarney e Itamar Franco), um vice e 40 governadores, além de cinco presidentes de partido, dezenas de parlamentares, ministros de vários governos e grandes empreiteiras. Já o advogado de Carlinhos Cachoeira é o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.
A facilidade com que os advogados brasileiros transitam entre o público e o privado, podendo passar facilmente de ministro da Justiça a advogado de contraventor, ou vice-versa, já demonstra que há algo errado com a República brasileira. E o caso de Demóstenes Torres é ilustrativo dessa realidade. Parte das denúncias de que é alvo decorre da própria natureza do Estado brasileiro, que, devido ao seu gigantismo, é inevitavelmente corrupto. Carlinhos Cachoeira não é o único dublê de empresário bem-sucedido e contraventor suprapartidário. Todos os casos de corrupção que já vieram a público até agora sempre tiveram figuras parecidas e muitas outras vão continuar escondidas nos bastidores do poder, sem jamais serem descobertas. O que mais espanta no caso de Demóstenes Torres não é o fato de ele ter defendido interesses de grupos (algo comum e inevitável nesse Brasil cartorial), mas a desenvoltura com que fazia o papel de lobista, ao mesmo tempo em que combatia com veemência a corrupção – a meu ver, o aspecto menos positivo de sua atuação política.
O Demóstenes em quem votei duas vezes para o Senado – e não me arrependo de tê-lo feito – não era o que relatou a inútil “Lei da Ficha Limpa”, mas o Demóstenes do discurso contra a doutrinação nos livros didáticos; do combate à política de cotas raciais; das críticas à total frouxidão das prisões brasileiras. Ao defender, com inteligência, essas causas, Demóstenes abria uma perspectiva para que o majoritário Brasil da realidade se fizesse representar no Parlamento – hoje, cada vez mais refém do ilusório Brasil dos acadêmicos. Incapaz de enfrentar a utopia do “outro mundo possível” criada nas universidades e disseminada nos veículos de comunicação, o Congresso Nacional não se cansa de anarquizar os costumes através de leis que oprimem o homem comum, ao mesmo tempo que criam benesses para as minorias de estimação da esquerda, que vão dos viciados em crack aos anarquistas da bicicleta, passando por gays e feministas, para ficar em alguns exemplos.

O erro do DEM
Talvez pelo fato de ser oriundo do Ministério Público, Demóstenes Torres era um dos raros políticos em condições de enfrentar a hegemonia do pensamento de esquerda e foi, sobretudo, dessa forma que conseguiu se destacar no plano nacional. Por isso, é importante que as bandeiras empunhadas publicamente por Demóstenes não acompanhem o seu féretro político. Infelizmente, o DEM não é capaz de perceber isso e seus líderes só estão preocupados em salvar a própria pele. Desde o final do governo Fernando Henrique, o partido vem se esvaindo em erros e escândalos, começando pela desastrada troca de nome. Agora, repete o mesmo erro, antecipando a entrega dos dedos antes mesmo que os anéis lhe sejam cobrados. O DEM se apressou a condenar Demóstenes antes mesmo do PT, sob a velha alegação de que não aceita corruptos e corta na própria carne. Ora, a ser assim, o partido deveria escolher melhor seus filiados, ou em breve não terá nem ossos.
Para os formadores de opinião, o DEM será sempre sinônimo de corrupção e atraso, por mais que o partido expurgue os seus corruptos, seguindo um caminho oposto ao adotado pelo PT. E isso não vai mudar, ainda que o senador Agripino Maia (DEM-RN), repetindo o próprio Demóstenes, insista em posar de vestal, antecipando-se ao dedo acusador dos adversários. O senador goiano se comportou de modo indefensável, sem dúvida, mas o DEM precisa pensar também na sobrevivência da oposição e das instituições, sem as quais ele próprio estará morto, entregando cabeça após cabeça e, mesmo assim, vendo sua imagem chafurdar mais e mais na lama. Não adianta antecipar a entrega da cabeça de Demóstenes sem que o partido cumpra seu papel de oposição, exigindo que se apure o caráter um tanto seletivo do vazamento das investigações da Polícia Federal, numa ameaça à própria liberdade de imprensa, como mostra o cerco que vem sendo armado contra a revista Veja, acusada de ser cúmplice de Carlinhos Cachoeira.
E o que é mais importante: não se pode deixar que as bandeiras do Demóstenes público sejam confundidas com as atitudes do Demóstenes subterrâneo. O fato de Demóstenes Torres parecer um despachante de Carlinhos Cachoeira nas fitas da Polícia Federal não faz com que se torne mentirosa sua grave denúncia a respeito da doutrinação nos livros didáticos, por exemplo. Seu discurso relativamente conservador, mas de uma moderna contundência, poderia ter contribuído para curar a política brasileira de sua mais grave anomalia – a ausência de uma corrente entre liberal e conservadora, que aposte na legalidade, nas instituições e no indivíduo, dando voz à maioria dos brasileiros, que querem apenas cuidar da vida e não militar por uma causa. Demóstenes Torres representava esse “Brasil profundo”, do homem comum, subjugado pelas leis, mas se deixou engolfar por outras profundezas, a dos homens que se julgam acima delas. Por isso, acendamos, outra vez, a lanterna de Diógenes: perdeu-se um homem – mas é preciso recuperar, com urgência, suas bandeiras.

Jornalista: José Maria e Silva

Fonte: http://palavracesa.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Palestra sobre Novas Tecnologias - UFMS

O diretor do Núcleo de Tecnologia Educacional de Aquidauana professor Josué Cabral, juntamente com algumas autoridades do municipio dentre elas o Prefeito Municipal Fauzi Suleiman, participou no dia 25/04 da palestra sobre Novas Tecnologias no Campus CEUA/ UFMS - com os acadêmicos de Pedagogia, Geografia e História.
Em sua fala, abordou o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação e do Núcleo de Tecnologia Educacional de Aquidauana no que tange as novas Tecnologias, discorrendo sobre a Influência da Revolução Tecnológica na Educação, a possibilidades de práticas pedagógicas inovadoras e a necessidade das Tecnologias serem apropriadas pelas Escolas da Rede Pública de Ensino de forma plena. Enfatizou  que o NTE de Aquidauana trabalha para apoiar o processo de Implantação das STEs, subsidiar a instalação dos computadores do Programa PROINFO INTEGRADO, capacitar professores através de formação continuada para uso das diferentes Tecnologias e Recursos Midiáticos presentes nas escolas como ferramentas pedagógicas, contribui para criar novas formas de construção do conhecimento nos ambientes escolares, dissemina as Tecnologias nas escolas públicas possibilitando um padrão de qualidade na educação e modernizando a Gestão Escolar, orienta, acompanha e avalia o trabalho desenvolvido pelo Gerenciador de Tecnologias Educacionais nas Escolas da Rede Estadual de Ensino e coordena os Programas implementados pela Secretaria de Estado de Educação na Jurisdição.






Fotos: Aquidauananews

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O Teste Supremo


Respondeu Abraão: “Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho”. E os dois continuaram a caminhar juntos. Gênesis 22:8

Mesmo após 4.000 anos essa história ainda atinge nosso coração com um punhal tão real quanto a faca na mão do pai já idoso. Se fosse um conto tirado da literatura pagã ou de algum relato estilo tabloide da mídia moderna, poderíamos mantê-la longe de nossa vista e pensamento. No entanto, não podemos ignorá-la, pois foi descrita nas Sagradas Escrituras como o auge da saga de Abraão, o pai da fé. Temos que lê-la, temos que tentar compreendê-la.
Algumas perguntas pairam no ar. Por que Jeová, que declarou a Moisés ser o Deus todo-compassivo, ordenaria que um pai assassinasse o próprio filho? Como pôde o mesmo Deus que condenou a abominação do sacrifício humano ordenar a Abraão: “Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei” (Gn 22:2)?
Caro amigo, como você reagiria diante de tal ordem do Senhor? Enfiar uma faca no coração de seu próprio filho? Acender o fogo e queimar seu amado descendente até virar carvão e cinzas? Duvido muito que eu seria capaz de fazer isso. Provavelmente convenceria a mim mesmo de que não ouvira a voz de Deus, mas a do diabo.
Levaria essa questão em consideração apenas se tivesse um relacionamento tão íntimo com Deus que saberia ser a Sua voz que me ordenara a cometer tamanha barbaridade. Poderia pensar em talvez obedecer-Lhe apenas se minha confiança nEle fosse forte e clara o bastante.
O relacionamento entre Abraão e Deus era assim. Já idoso, Abraão conhecia Deus intimamente. Depois de todos os altos e baixos do passado, depois de todos os equívocos de uma fé em crescimento, Abraão havia amadurecido a ponto de o Senhor aplicar-lhe o teste máximo – um teste maior do que tirar a própria vida.
Não devemos ignorar a atitude de Isaque nesse drama. O garoto poderia ter fugido, mas em vez disso deixou o pai amarrá-lo sobre o altar e aguardou a morte.
Apenas através do mistério do Calvário é que compreendemos o enigma dessa história intrigante. Ali vemos o Pai e o Filho, em atitude voluntária, caminhando juntos para o local da morte pelos pecados do mundo.
Dessa vez, porém, nenhum anjo apareceu para impedir a mão assassina do algoz de cumprir sua tarefa.

Bom dia  a Todos..

terça-feira, 24 de abril de 2012

Tio Abraão


Aí está a terra inteira diante de você. Vamos separar-nos. Se você for para a esquerda, irei para a direita; se for para a direita, irei para a esquerda. Gênesis 13:9

Como pai da fé, Abraão teve um registro incompatível e algumas vezes instável; mas, como tio de Ló, foi um verdadeiro modelo. Ele sempre agia com bondade, prontidão em ajudar e, acima de tudo, generosidade. A graça que vivenciava fluía diretamente para o filho de seu irmão falecido.
A vida de Ló, no entanto, era outra história. Fraco, dependente e dotado de poucas características positivas, Ló era filho de Harã, o terceiro filho de Terá.
A família vivia em Ur, uma cidade importante naquela época. Harã morreu jovem, enquanto seu pai ainda estava vivo.
Ur era uma cidade pagã, mas o Senhor esteve lá. Ele Se revelou a Abraão, que esteve disposto a ouvir, e lhe disse para sair de Ur. Assim, a família inteira se mudou, fazendo a primeira parada em Harã, local em que ficaram acampados por um tempo até a morte de Terá. Abraão se mudou para Canaã e Ló foi junto. Ló acompanhou Abraão em suas jornadas até que surgiu um problema. Tanto Abraão quanto Ló agora possuíam grandes rebanhos. Simplesmente não havia terra suficiente para os dois. Os empregados começaram a brigar e Abraão bondosamente concedeu a Ló o privilégio de escolher a terra em que desejava morar. “Escolha o que quiser”, ofereceu.
Ló escolheu a melhor porção de terra – a planície irrigada pelo rio Jordão. Esquecendo-se de que Abraão havia sido seu protetor e benfeitor por todo o caminho de Ur até ali, Ló pensou apenas em seus próprios interesses. Faltavam-lhe consideração e gratidão.
Foi uma decisão desastrosa. Logo as cidades da planície foram atacadas por uma coalizão entre os reis do norte e Ló foi levado cativo. Quem você acha que foi resgatá-lo? O bondoso tio Abraão. Mais tarde, o Senhor decidiu destruir Sodoma e Gomorra por causa de sua grande iniquidade. Quem suplicou que seus habitantes fossem poupados (pensando em Ló, claro)? O tio Abraão novamente!
Deus destruiu aquelas cidades. Ló foi salvo. Os anjos tiveram que arrastá-lo para longe da destruição iminente. O último registro de Ló é ainda mais patético: morando numa caverna, amedrontado, bêbado e tornando-se pai dos próprios netos (Gn 19:30-38).
Abraão e Ló. Duas histórias, dois caminhos. Um ofereceu e ganhou tudo; o outro cobiçou e perdeu tudo.

Deus abençoe a todos..







quarta-feira, 18 de abril de 2012

Comprando o Favor


Disse, porém, Esaú: “Eu já tenho muito, meu irmão. Guarde para você o que é seu.” Gênesis 33:9

No trajeto de volta para sua terra natal depois de passar 20 anos em Harã, Jacó ainda estava com medo do irmão gêmeo. Ao saber que Esaú ia ao seu encontro acompanhado de 400 homens, Jacó tratou de lhe enviar rebanhos: 200 cabras e 20 bodes, 200 ovelhas e 20 carneiros; 30 fêmeas de camelo com seus filhotes; 40 vacas e 10 bois; 20 jumentas e 10 jumentos. Ordenou que os rebanhos fossem deixados a certa distância um do outro. Ele também instruiu os empregados a dizerem a Esaú que os animais eram um presente de seu servo Jacó, que estava a caminho (Gn 32:13-18).
Que presente generoso! Se Esaú tinha qualquer dúvida a respeito da postura do irmão em relação a ele, aquela era a resposta. Jacó estava com tanto medo e tão ansioso que era capaz de fazer qualquer coisa para agradar o irmão. Ele tentou comprar o favor de Esaú.
Tal abordagem se encaixa com o padrão de vida de Jacó. Acostumado a enganar e a manipular, Jacó pensou que podia encontrar saídas para qualquer situação.
O mesmo acontece hoje. Todos nós temos muito de Jacó em nossa personalidade, alguns mais do que outros. Para muitas pessoas, o dinheiro pode comprar qualquer coisa; todo mundo tem um preço. Mas Deus está em busca de homens e mulheres “que se não comprem nem se vendam; [...] que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; [...] que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; [...] cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; [...] que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus”.
Jacó até mesmo tentou comprar o favor de Deus. Depois de acordar do maravilhoso sonho da escada que ligava a Terra ao Céu, fez um voto: se Deus cuidasse dele e o levasse em segurança de volta para casa, ele devolveria a Deus o dízimo de tudo o que o Senhor lhe concedesse (Gn 28:20-22).
Antes de julgarmos Jacó, examinemos nosso próprio coração. Quantas vezes eu tentei manipular Deus? Ao devolver o dízimo (que é dEle) e ofertar, será que espero receber um favor em troca porque (em minha mente) fiz um favor a Ele?
O favor de Deus não está à venda. É gratuito – absolutamente gratuito. Chamamos isso de graça.
Até mesmo Esaú ajudou Jacó a enxergar isso. A sucessão de rebanhos não lhe fez diferença. Ele perdoou e aceitou o irmão sem cobrar nada em troca.

Tenha um bom dia..


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Facebook cria ambiente exclusivo a escola e universidade

Groups for Schools permite que alunos, professores e funcionários de instituições troquem informações em um ambiente fechado

Groups for Schools: novidade do Facebook para comunidades acadêmicas Groups for Schools: novidade do Facebook para comunidades acadêmicas (Reprodução)
O Facebook colocou à disposição de escolas e universidades um novo tipo de perfil destinado especialmente a instituições de ensino. Batizado de Groups for Schools, o novo recurso da rede social permite que estudantes e membros de uma determinada comunidade acadêmica troquem arquivos, criem eventos e compartilhem mensagens. Tudo em um ambiente fechado, que só permite a participação de pessoas autorizadas. Para fazer parte das comunidades do Groups of Schools, o usuário precisa informar um endereço de e-mail com domínio da instituição.
A ferramenta Groups of Schools não incorpora automaticamente os grupos escolares já existentes no Facebook. Portanto, as instituições que já possuem perfil na rede terão que se cadastrar na nova ferramenta. Até o momento, não existem grupos das mais importantes instituições brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Apesar de milhares de grupos de instituições de ensino já existirem no Facebook, agora eles estarão organizados, com um endereço próprio e com ferramentas para melhorar a comunicação entre seus membros. Até aqui, as escolas que desejavam criar comunidades exclusivas precisavam recorrer a aplicativos e desembolsavam até 50.000 dólares para manter um ambiente restrito a seus alunos, professores e funcionários.
Criado em 2004, o Facebook havia sido pensando por Mark Zuckerberg como uma plataforma que conectasse os estudantes universitários americanos. Por meio dela, era possível estar em contato com colegas de classe e professores. Também era possível ficar mais próximo de companheiros de dormitório e amigos que compartilhavam interesses em comum. Com a abertura da rede, o Facebook perdeu muito de sua função inicial. Agora, o Groups of Schools leva Zuckerberg de volta ao campus.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O Refinamento da Graça

O nome do homem era Nabal (tolo), descendente de Calebe, e o nome de sua mulher era Abigail. A mulher era inteligente e bonita, mas o homem era rude e mau. 1 Samuel 25:3

 Sinto-me incomodado quando os professos seguidores de Cristo estabelecem uma norma baixa para si mesmos. Na verdade, parece até que se orgulham de uma norma assim. “Estamos prontos”, dizem. Mas por que não refinados e prontos? Para mim, a religião de Cristo amplia nossa visão, motiva-nos a aprimorar nossas qualidades, a buscar aquilo que há de mais nobre e melhor em cada aspecto da vida.
Não estou falando de exibicionismo para impressionar os outros, não o refinamento falso, mas o real, semelhante a Cristo. Ele foi, “a personificação do refinamento” .Nos incomodamos com os cristãos que não apresentaam os frutos que a verdadeira graça de Cristo produz. "Existem cristãos que estão enfadados com o falso verniz a que o mundo chama refinamento, têm passado ao extremo oposto, tão nocivo quanto o primeiro. Recusam-se a receber o polimento e refinamento que Cristo deseja que Seus filhos possuam.
Cada cristão deve se lembrar que é educador e, se nas maneiras e linguagem se mostra vulgar e sem polidez, os que possuem menos conhecimentos e experiência seguirão a mesma trilha”.
Entre as histórias relacionadas a Davi, que se tornou o maior rei de Israel, encontramos uma história clássica que poderíamos intitular: “A Dama e o Tolo”. Nela lemos a respeito de Abigail, uma mulher bonita e inteligente. Num casamento típico entre opostos, essa mulher fora de série se casou com um indivíduo rico, porém rude e mau. Seu nome era Nabal, que significa tolo – e, pelo que lemos, ele fazia jus ao nome que tinha. Ao fugir do insano rei Saul, Davi se desentendeu com o vil Nabal. Os homens de Davi haviam oferecido proteção aos empregados de Nabal, mas, quando chegou a vez do futuro rei de Israel receber algo, Nabal não quis retribuir o favor. “Quem é esse Davi? Quem é esse tal filho de Jessé?”, respondeu (1Sm 25:10). Numa explosão de raiva, Davi reuniu seus homens para acabar com a vida de Nabal. Porém, a sábia e bela Abigail ficou sabendo da confusão, preparou presentes e abordou Davi com uma mensagem da graça. Davi mudou de ideia. Essa história também tem um fim clássico. Na manhã seguinte, quando soube do ocorrido, Nabal sofreu um ataque do coração e faleceu alguns dias depois. E Abigail se tornou esposa de Davi.

Bom dia a todos e eu excelente final de semana

JCabral

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mestrado para professor de matemática terá 1.575 vagas

Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas.
Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais.
O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa.
Murilo Sérgio Roballo, 43 anos, inscreveu-se em 2012 e foi o único dos candidatos a gabaritar a prova. “Sou professor há 25 anos, dou aula em dois colégios de ensino médio em Brasília, e foi uma prova tranquila”, afirma o professor, que faz as aulas presenciais na Universidade de Brasília (UnB). “Esse mestrado é importante. Além de aperfeiçoar conhecimento vai repercutir em melhoria salarial”, comenta.
Antonio Cardoso do Amaral, 32 anos, é professor há uma década na rede pública em Cocal dos Alves (PI), cidade a 300 km de Teresina que ganhou destaque pela conquista de medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). “Pelas condições de vida e geográficas, estava difícil cursar um mestrado. Mas era um sonho meu e essa oportunidade surgiu como uma luva”, conta o professor.
As aulas presenciais são na sexta-feira e o professor vai de ônibus ou de carona até a Universidade Federal do Piauí. Segundo ele, o conteúdo caiu bem para as necessidades em sala de aula. “Com a conclusão desse curso, eu já vejo que é possível ir mais longe com meu trabalho de matemática na olimpíada. Vou me sentir bem mais embasado para uma melhor orientação aos meus alunos”, acrescentou. “Quando o aluno tem talento, o professor tem de estar preparado, porque senão ele ultrapassa quem ensina.”
Em contrapartida ao investimento do governo federal, os professores bolsistas devem atuar na escola pública nos cinco anos seguintes após a conclusão do mestrado. A prioridade do Profmat é para professores de escolas públicas, mas 20% das vagas poderão ser preenchidas por docentes da rede privada.
Hoje a Capes tem 380 mestrados profissionais no país, com 13 mil alunos matriculados. No entanto, na modalidade semipresencial, o Profmat é o único. O diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, acredita que a expansão dessa modalidade será acelerada no país. Programas de mestrado profissional semipresencial, em outras áreas de ensino, como letras e química, estão em estudo na Capes.



Rovênia Amorim

Fonte: Portal MEC

quinta-feira, 29 de março de 2012

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A Flor Relutante

Por isso disse ao que cuidava da vinha: “Já faz três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não acho. Corte-a! Por que deixá-la inutilizar a terra?” Lucas 13:7



Nunca plantei uma figueira, mas já me senti como o homem mencionado na parábola. Tive problemas com uma clematite que frustrou todas as minhas tentativas em fazê-la florescer. Parecia que sempre me desafiava a tentar uma nova estratégia de “ataque”.
Por muitos anos admirei as clematites no quintal do meu vizinho que ressurgiam a cada primavera e floresciam em abundância embelezando o lugar. Queria um pé de clematite em meu quintal também e tinha até escolhido o local para plantá-la: ao lado da caixa do correio próximo ao meio-fio. Imaginei-a enrolando-se no suporte da caixa do correio e decorando-o com flores roxas e avermelhadas.
Mas havia um problema: o solo ao redor da caixa do correio era duro e rochoso. Certa vez tentei fazer um canteiro de flores ali, mas infelizmente as mudas morreram sob o calor do Sol. Assim, a cada primavera sonhava com uma clematite crescendo ali, mas a cada verão acabava decidindo relizar o sonho no ano seguinte.
Foi então que certa primavera me deparei com mudas de clematites numa loja. Através do plástico transparente na parte dianteira da caixa, pude observar os brotos verdes. Aquelas clematites estavam prontas! Comprei duas mudas, levei-as para casa e comecei a imaginar como plantá‑las da melhor forma.
Algumas semanas se passaram antes que eu pudesse preparar o canteiro para as clematites, mas por fim consegui plantá-las. Esperei, esperei. Finalmente, um broto insistente apareceu, depois outro. Parecia que estavam lutando para sobreviver e cresceram apenas poucos centímetros durante o verão.
No ano seguinte tentei outra vez. Mais uma caixa. Plantei novamente, aguei, fertilizei. O resultado foi pior. Em agosto as mudas atrofiadas estavam secando. Logo morreram.
Na primavera seguinte – surpresa! Mal pude acreditar no que via. As clematites ressurgiram saudáveis e fortes do período de hibernação. Cresceram, enrolaram-se em volta do suporte e floresceram em abundância e beleza.
Estou feliz que, assim como o homem mencionado na parábola, concedi outra chance às clematites. É dessa mesma forma que Deus age conosco.



terça-feira, 13 de março de 2012

A Máquina de Cortar Grama


O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade. Provérbios 17:17

Há algum tempo o jornal Washington Post publicou a fotografia de um homem idoso com uma longa barba branca encaracolada. Ele usava um chapéu de vaqueiro, que havia comprado no México 15 anos antes, decorado com uma corrente de pesos, a moeda mexicana. Estava sentado numa máquina de cortar grama da marca John Deere 1966.
A história que acompanhou a foto tinha como título: “Uma Máquina de Cortar Grama na Estrada.” Trata-se da história de Alvin Ray Straight, 73 anos, que dirigiu sua máquina de cortar grama de Laurens, Iowa, até Blue River, Wisconsin, um total de 400 quilômetros de distância, a uma velocidade de cinco quilômetros por hora. Straight levou seis semanas para completar o percurso.
Comentaristas de rádio e repórteres passaram um dia ao lado desse sujeito idoso de cabelos grisalhos que percorria lentamente estradas secundárias, plantações de milho e pastos, rebocando um trailer improvisado com uma cama de espuma, algumas cobertas e comida.
Não se tratava de uma comédia, mas de uma história de amor. Straight desejava ver seu irmão, Henry, que tinha sofrido um derrame. O que um homem podia fazer morando a 48 quilômetros de distância da rodoviária mais próxima (e que não confia nos motoristas), numa idade em que já não enxerga muito bem para dirigir um carro, com um irmão de 80 anos de idade e o tempo se esgotando a cada segundo? Straight passou o inverno inteiro “matutando” para descobrir como resolveria o problema. Por fim, decidiu fazer a viagem do seu jeito, com as próprias mãos ao volante.
A primeira máquina de cortar grama que usou durou apenas 50 quilômetros antes de o motor fundir. Voltou guinchado para casa, comprou outra máquina, agora da marca John Deere, e começou tudo de novo. Após quatro dias de viagem, teve que trocar o motor de arranque e o gerador. Depois de rodar 145 quilômetros ficou sem dinheiro. Receberia a aposentadoria apenas dali a duas semanas. Estacionou no acostamento e esperou.
 A 50 quilômetros da divisa de Wisconsin, Straight foi obrigado a esperar mais uma semana devido às fortes chuvas. Finalmente, chegou ao trailer do irmão em Blue River. A máquina de cortar grama quebrou e Straight completou os quilômetros finais guinchado por um fazendeiro.
O que fez Alvin Straight percorrer aquela longa estrada em sua máquina de cortar grama barulhenta? Ele disse: “Tinha que ver meu irmão.” 

Bom dia a Todos..

JCabral


quarta-feira, 7 de março de 2012



Em 2012 acontece a Rio +20 no Brasil, afinal cada vez mais nações se reúnem para discutir assuntos relacionados ao meio ambiente. Mas será que isso cabe apenas aos líderes mundiais? Partindo da ideia de que as escolas são locais de socialização, de aprendizado, de vivência de culturas e formação de cidadãos não podemos deixá-las fora desta mobilização mundial.
Pensando nisso, a TV Escola lança um concurso para a quarta semana do meio ambiente da TV Escola o concurso “Ecovídeo das Escolas”. Para participar é só criar um vídeo de até dois minutos propondo soluções para os problemas socioambientais de dua escola ou bairro. Para fomentar a discussão e sugerir temas pode-se partir de uma questão central: Qual é o seu papel na criação de um mundo sustentável?
Dois vídeos serão premiados: o vídeo mais acessado e o melhor vídeo escolhido pelo júri. Os produtores do vídeo mais acessado receberão a equipe da TV Escola para uma reportagem exclusiva. E o grupo vencedor, escolhido pelo júri, ganhará uma viagem ao Rio de Janeiro para a gravação de um programa especial na TV Escola.
Para concorrer, você precisa postar seu vídeo no Youtube, até 30/3, e enviar o link para:
tvescola@mec.gov.br . No e-mail devem constar: o título do vídeo, descrição do projeto, nome, e-mail do responsável, telefone e endereço da escola.
Se preferir, você também pode enviar seu vídeo para o endereço:
4ª Semana do Meio Ambiente
Rua da Relação, 18 – 4º andar – Centro, Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20231-110
Todos os vídeos participantes do concurso serão postados no blog
Leia o regulamento na íntegra acessando o endereço: